O Sistema de Esgotamento Sanitário: case da Cidade de Gravatá, foi o tema de ontem (04.12) do Terça no Crea. A palestra, realizada no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), contou com o convidado Ricardo Loureiro Malta Filho, engenheiro civil e analista de saneamento da COMPESA.
Na oportunidade, foram apresentados os avanços já obtidos pelo PSA Ipojuca e o estágio em que se encontra a obra. Ricardo lembrou que na década de 70 não havia nenhuma cobertura e nem tratamento de água no município, por falta de interesse político. Em 2002 a 2006, o “Alvorada” foi uma tentativa de mudar essa situação. O projeto que custou na época cerca de 14 milhões, não passou de uma obra convencional. Coletores foram construídos, mas sem a construção de Estações de Tratamentos, ou seja, não conseguiu cumprir seu papel.
O Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Rio Ipojuca (PSA Ipojuca) veio para mudar essa situação. Sua concepção ultrapassou a de uma obra convencional, com a ideia de coletores passando por todas as ruas, ou seja, a de coletores condominiais. A metodologia utilizada foi a de Projetos Executivos, compreendendo as Redes Coletoras, dos Ramais Condominiais, das Ligações Intradomiciliares, além de melhorias das instalações sanitárias, quando necessário. O outro passo foi o de Mobilização Social, compreendendo um conjunto de ações de Divulgação, Mobilização, Organização Social e Educação Sanitária e Ambiental, para que a população fosse devidamente informada e orientada, com a máxima adesão ao Sistema.
Hoje, o PSA Ipojuca já limpou, desobstruiu e recuperou quase todo o antigo sistema existente e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade atingiu 90% de funcionamento de sua capacidade. Cerca de 33.000 pessoas já foram beneficiadas com o projeto, que teve investimento de 35 milhões de reais.
A palestra também contou com a presença dos Inspetores do CREA – Regional Gravatá: coordenador e engenheiro civil, Vital Medeiros de Melo, secretário e engenheiro civil, Eratóstenes de Andrade Ribeiro Viana, e tesoureiro e engenheiro civil e segurança do trabalho, Roberto de Barros Correia.
