Teve início às 9h, desta sexta-feira (20), o segundo dia da programação do I Seminário de Fiscalização Crea-PE 2022. O evento, que reúne os fiscais do Conselho, superintendência técnica, coordenadores de câmaras e colaboradores das diversas áreas, tem como objetivo a reciclagem de conhecimentos e atualização de dispositivos legais, para um melhor aproveitamento das ações de Fiscalização em todo o estado.
“Eventos como este são muito importantes para nós fiscais do Conselho, porque permite reciclar os conhecimentos que são necessários para desempenharmos as nossas atividades com propriedade e poder de argumentação. Outro ponto positivo é o fato de termos acesso aos normativos das câmaras especializadas e a oportunidade de tratarmos com os coordenadores sobre os itens a serem fiscalizados em cada modalidade profissional”, avalia a fiscal Mônica Formiga.
O coordenador da câmara especializada de Engenharia Elétrica, Clóvis Segundo, tratou sobre as condutas que devem ser adotadas em fiscalizações realizadas nos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, subestação e geradores. Para esses serviços, segundo o especialista, deverá ser verificada a existência da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de instalação, manutenção e os serviços devem ser executados com a observância do Prontuário de Instalações Elétricas.
Para o fiscal da Regional do Crea-PE em Araripina Odon Correia, apesar de achar que a programação devesse ser feita em mais tempo de modo que houvesse a possibilidade de tratar um tema por dia ou, no máximo, um por turno, temos a responsabilidade de desempenhar da melhor forma as nossas atividades, ainda mais se considerarmos que, sem o nosso trabalho, a sociedade não saberia quem somos e o que fazemos para protegê-la”, explica.
O fiscal da Regional de Salgueiro Dênio Marcos falou da necessidade de obter das câmaras especializadas as diretrizes e orientações técnicas que auxiliem na tomada de decisão para resolver os problemas que surgem no dia a dia.
Outra dúvida foi colocada pelo fiscal Maurício de Oliveira Carneiro Júnior que tratou dos limites para expansão das linhas de transmissão de Internet. Ele questionou se é necessário que haja um responsável técnico para registrar o serviço por meio da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
Diante desses e outros questionamentos para os quais ainda não há respostas, o coordenador Clóvis Segundo se comprometeu em discutir as questões com seus pares e, posteriormente, tratar deles em nível nacional junto às coordenadorias de câmaras especializadas de Engenharia Elétrica para conhecer os procedimentos adotados em outros estados e definir os passos que deverão ser dados aqui em Pernambuco.
Ainda no período da manhã o engenheiro Alexandre Barros, membro da câmara de Mecânica, Metalurgia e Química, iniciou a sua participação no seminário mostrando que máquinas e equipamentos, condicionadores de ar, equipamentos específicos, armazenagens de produtos, movimentações de cargas e sistemas de energia são exemplos de equipamentos em que deve haver atuação dos profissionais do Sistema.
À tarde, a programação terá continuidade e será finalizada por volta das 17h.
