Na última quinta-feira (28), o ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu uma comitiva do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) composta pelo superintendente de Integração do Sistema (SIS), José Gilberto Campos, representando o presidente do Confea, José Tadeu da Silva; o coordenador nacional da coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho (CCEEST), Jackson Luiz Jarzynski, além dos coordenadores regionais Maurício José Viana (Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho – Anest), Josevan Ursine Fudoli (Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança – Sobes) e Wandecy Campos (AM).
Representantes do Confea e ministro da Educação |
Na ocasião, José Gilberto falou sobre a necessidade de rever o Decreto 8754/16, que tirou do Confea a prerrogativa de avaliar os cursos. O ministro mostrou-se disposto para o “diálogo franco e aberto”. “A Engenharia e a Engenharia de Segurança do Trabalho são importantes para o MEC”, declarou o ministro. Filho comprometeu-se a falar com os secretários da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e do Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres) para abrir esse canal com o Confea.
O coordenador nacional das Câmaras de Segurança do Trabalho, Jackson Luiz Jarzynski, sugeriu a atualização da Lei 7410/85. “A lei está desatualizada, não fala em Ensino a Distância” argumentou Jarzynski. Outra sugestão, é a atualização do Parecer 19/87, do Conselho Federal de Educação, que também precisa ser modernizado. Durante a reunião, a comitiva do Confea ainda colocou-se à disposição para colaborar com a fiscalização dos cursos e das instituições por meio das inspetorias regionais.
Na segunda-feira (1º) e terça-feira (2), um grupo de professores, engenheiros e especialistas e o membro do Conselho Diretor e conselheiro federal Daniel Salati estarão reunidos no Confea para analisar cerca de 50 processos referentes aos cursos de Engenharia.
Fernanda Pimentel
Equipe de Comunicação do Confea