Balanço e ações previstas para 2022 foram apresentadas pela coordenadora do projeto no Estado, a conselheira Eloisa Moraes
Igualdade de gênero. Esta é a principal bandeira do Programa Mulher, uma iniciativa do Confea, em 2018, com suas versões estaduais, a exemplo do Programa Mulher Pernambuco, lançado em setembro passado pelo Crea-PE. O projeto teve seu espaço garantido no 11º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, em Brasília, entre 15 e 17 de fevereiro.
Durante o evento foi realizado o Painel Mulher, onde os Estados apresentaram seus programas. Por Pernambuco, a missão ficou a cargo de uma da coordenadora do programa do Crea-PE, a engenheira civil Eloisa Moraes. Entre suas atuações em quase 30 anos de sistema, ela também é conselheira da Câmara de Engenharia Civil do Crea Pernambuco, representando o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco (Senge-PE).
Coube a Eloisa Moraes fazer um balanço das ações do programa, bem como listar o que está previsto para 2022. “Uma das primeiras ações do programa foi em alusão ao dia 8 de março e buscamos dar visibilidade às nossas conselheiras, onde entrevistamos cada uma no seu ambiente de trabalho para divulgação de vídeos nas plataformas digitais do Crea. Um destes vídeos foi destaque no nosso estande virtual na SOEA”, lembrou a engenheira.
Ela também registrou que no lançamento do programa, em Pernambuco, foram homenageadas 6 profissionais que são destaque no Estado pela atuação em suas áreas de conhecimento. “Atuamos fortemente na valorização, visibilidade, saúde e segurança apoiando as iniciativas de todas as lutas das mulheres junto às nossas entidades e em campanhas nacionais pelos direitos das mulheres”, pontuou a coordenadora.
Para este ano, Eloisa Moraes destacou que a iniciativa pernambucana está buscando parcerias com as universidades para promover palestras e levar ao campus as ações do programa. O objetivo, segundo ela, “é dar conhecimento às alunas da nossa luta por nossos direitos. A escola de engenharia é um celeiro de grandes mentes, onde abrimos nosso raciocínio lógico para enfrentar os problemas concretos de desafiar a natureza e tirar dela o melhor proveito”, afirmou a coordenadora, enfatizando de que de nada adianta os melhores programas e softwares de cálculos e modelos se o engenheiro não for ensinado a pensar.
“Neste ano, nosso projeto é expandir a visibilidade e tornar a engenharia atrativa para que mais mulheres se interessem em exercer a profissão, sempre buscando cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 5 da Organização das Nações Unidas (ONU), que versa sobre a igualdade de gênero.
A coordenadora ainda recordou que o presidente Adriano Lucena já no início do seu mandato aprovou, em reunião da diretoria, a criação do Programa Mulher em Pernambuco, em 9 de fevereiro de 2021. A proposição foi aprovada por unanimidade na Plenária, tendo sido eleita representante do plenário a engenheira de Segurança no Trabalho Giani Camara, atual segunda vice-presidente do Crea-PE. O Conselho pernambucano tem na sua composição 20 conselheiras, entre titulares e suplentes.
Para propor e coordenar as atividades de valorização do protagonismo feminino foi criado o comitê pernambucano do Programa da Mulher. Ele é formado por Eloisa Moraes, engenheira civil; Giani Camara, engenheira de segurança do trabalho; Jaciara Marques, engenheira de segurança do trabalho; Cláudia Alcoforado, engenheira civil; Roberta Meneses, engenheira civil; Pompéia Lins, engenheira eletricista; e Adriano Lucena, engenheiro civil e presidente do Crea-PE.
