Encontro reaproxima entidades e a pauta da conversa passou pela assistência aos profissionais com a privatização da companhia e investimentos na região
O presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, acompanhado do chefe de gabinete, Ermes Costa, visitaram nesta quarta-feira (11) a Chesf, onde foram recebidos pelo diretor-presidente, Fábio Lopes, e pelo diretor de engenharia, Reive Barros.
Na pauta do encontro, uma reaproximação com a Chesf, que hoje passa por um processo de privatização. Lucena explica que o Crea acompanha de perto essa operação, principalmente por conta dos profissionais que trabalham na companhia.
“O Crea está acompanhando o processo de privatização em apoio aos profissionais que não podem ficar desempregados com a privatização. O cenário não pode ser esse. O Crea está próximo para que a gente possa oferecer todas as funções possíveis para que o setor elétrico, que é um setor que cresce, possa gerar sempre emprego e renda para os profissionais ”, assegura Lucena.
Pelo fato de estarem empregados na Chesf, muitos engenheiros não registraram suas atividades, suas CATs. “É importante que eles façam esse resgate do ponto de vista profissional e que isso não aconteça mais. Que isso esteja no dia a dia para que esse registro aconteça exatamente naquele período em que ele está executando o trabalho”, observa o presidente do Crea.
Ele ainda destaca que a conversa passou sobre o tema de investimentos. “Quais são os investimentos que a Chesf pretende fazer na região?”, questiona Lucena. Outro assunto de interesse da categoria, que ganha um olhar mais atento com a privatização, é o plano de saúde da companhia, o Fachesf. “Como é que a Fachesf vai ficar? Nós do Crea temos uma dificuldade com o plano de saúde como cidadão. Então estamos buscando as opções que têm no mercado para que a gente possa tomar uma decisão, tomar um caminho que seja seguro para todos nós”, assegura o presidente do Conselho.
Para Adriano, a receptividade da visita foi muito boa. Ele ainda foi recebido pelo superintendente de gestão de projetos e empreendimentos, Eduardo Matos de Brito. Como a pauta foi ampla, Lucena disse que a conversa ainda girou em torno da geração de energia nuclear em Itaparica, da história da Chesf ao longo dos anos, com destaque para o que foi implantado, quais as riquezas que foram deixadas na região.
