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Plenário do Confea elege Paulo Guimarães diretor-presidente da Mútua

???????????????????????????????O engenheiro civil Paulo Guimarães é o novo diretor-presidente da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua) para o mandato 2015-2018. A eleição foi na tarde desta terça-feira (18), durante a 3ª sessão plenária extraordinária do Confea. Também foram definidos por votação os membros que irão compor a Diretoria Executiva. São eles: Julio Fialkoski e Marcelo Morais, que se juntam a Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga, eleitos pelo Colégio de Presidentes no dia 24 de julho.

Pós-graduado em Administração e Gestão Executiva, com especialização na área de ensino universitário, Paulo Guimarães tem ampla experiência no Sistema Confea/Crea e Mútua. Na década de 1990, foi conselheiro no Crea-SP, entre 1997 e 2002 foi conselheiro no Confea, e desde 2003 atua na Mútua, primeiro, nas Assessorias das Regionais do País e, nos últimos três anos, como superintendente.

Em seu plano de trabalho, o engenheiro defende o aumento no número de associadas contribuintes, por meio de ações que visam divulgar a marca da Mútua. O programa “Mútua itinerante” é uma das novidades propostas pelo novo gestor.

Sobre benefícios, Paulo Guimarães disse que irá ampliar convênios e parcerias com empresas e instituições. “O objetivo é oferecer vantagens efetivas e diferenciais aos associados de todo o Brasil. Também vamos propor a criação de novos benefícios”, assegurou.

Com foco na sustentabilidade financeira da instituição, o recém-eleito sinalizou que serão realizados estudos para identificar a possibilidade de obter receitas próprias para a Caixa de Assistência, independentemente da renda obtida a partir da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). “A sugestão é criar, por exemplo, uma corretora de seguros própria, que ofereça cobertura aos associados, com condições diferenciadas.”

Para Guimarães, o fortalecimento da Mútua também será alcançado por meio de uma agenda focada no Congresso Nacional. “Pretendemos intensificar as ações e estreitar o relacionamento junto ao Confea nas questões parlamentares. Vamos identificar pontos em que a nossa legislação possa ser aprimorada”, pontuou.

Depois de dar posse a toda a Diretoria, o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, cumprimentou os recém-eleitos. “Desejo à nova Diretoria um bom mandato e uma profícua gestão, e que os bons projetos da gestão passada possam ter continuidade. Contem com o Confea. As portas estarão abertas”, afirmou José Tadeu.

Paulo Guimarães foi eleito com dez votos contra sete do candidato Julio Fialkoski, diretor que também disputou a vaga de presidente. A transmissão de cargo será no próximo dia 24, às 17 horas, no plenário do Confea.

Diretoria

eleicaomutua_novadiretoriaNa abertura da sessão extraordinária, o plenário federal promoveu votação para eleger três membros para a Diretoria Executiva da Mútua. Candidataram-se ao cargo o eng. agr. João Francisco dos Anjos, eng. civ. Paulo Guimarães, eng. civ. Francisco Ladaga, eng. eletric. Marcelo Morais e eng. mec. Julio Fialkoski.

Durante o processo eleitoral, os candidatos apresentaram seus planos de trabalho para o mandato 2015-2018. De modo geral, foram apontadas como prioridades a valorização e defesa da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), a transparência da gestão da Caixa de Assistência, a capacitação de diretores e colaboradores, o aprimoramento do plano de saúde com a possível adoção de uma administradora própria, a ampliação da autonomia das Caixas de cada Estado e melhoria dos benefícios a fim de atrair e agregar novos associados.

Os três mais votados foram: Paulo Guimarães, com 11 votos; Julio Fialkoski, também com 11; e Marcelo Morais que recebeu 9 votos. Já João Francisco dos Anjos obteve 8 votos e Francisco Ladaga, 5 votos, não sendo, portanto, eleitos neste pleito.

Entenda como funciona o processo eleitoral da Mútua
Entre os cinco diretores da Caixa de Assistência, três são eleitos pelo Plenário do Confea e dois pelo Colégio de Presidentes (CP). As eleições no CP foram em 24 de julho, quando foram escolhidos Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga para a Diretoria Executiva da Mútua. Já a votação do Plenário do Confea foi neste 18 de agosto.

Os candidatos eleitos pelo Colégio de Presidentes têm que ter sido indicados por algum Plenário Regional e atender as condições de elegibilidade. Cada Crea pode indicar apenas um candidato. Já para as três vagas decididas pelo Plenário, qualquer profissional registrado e mutualista pode se candidatar, desde que apresente as condições de elegibilidade e não apresente nenhuma condição de inelegibilidade (estabelecidas, respectivamente, pelos artigos 14 e 15 da Resolução nº 445/2000). Esses profissionais conseguem disputar três vagas, completando o número de cinco, da Diretoria.

Uma vez definidos os cinco vencedores, é o Plenário do Confea quem vota para definir o diretor-presidente da Mútua. Nesta eleição, embora os cinco diretores executivos eleitos pelo Colégio de Presidentes (Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga) e pelo plenário federal (Paulo Guimarães, Julio Fialkoski e Marcelo Morais) estivessem habilitados a concorrer à vaga da presidência da Mútua, apenas Paulo Guimarães e Julio Fialkoski candidataram-se. Os diretores da Mútua têm mandato de três anos, que se inicia no dia 25 de agosto do ano da eleição, podendo se reeleger apenas uma vez.

Mútua
A Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, mais conhecida como Mútua, é uma sociedade civil sem fins lucrativos criada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, pela Resolução nº 252 de 17 de dezembro de 1977, conforme autorização legal contida no artigo 4º da Lei 6.496 de 7 de dezembro de 1977.

O principal objetivo da Mútua é oferecer a seus associados planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais, de acordo com sua disponibilidade financeira, respeitando o seu equilíbrio econômico-financeiro.

Do Confea

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