O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) compartilha dos anseios e preocupações da sociedade brasileira quanto à realização da Copa do Mundo de Futebol, que começa no próximo dia 12 de junho, em São Paulo. Neste sentido, o Conselho promoveu na tarde desta sexta-feira (23/5) um amplo debate sobre as providências do governo federal para a promoção do evento, bem como sobre as deficiências ainda percebidas, diante do exíguo planejamento demonstrado nos últimos anos de atividades preparatórias para o evento. Para os esclarecimentos, foi convidado o secretário adjunto da Secretaria Nacional de Relações Políticas Sociais da Presidência da República, administrador Geraldo Magela da Trindade.
As manifestações da sociedade brasileira contra o evento foram lembradas e questionamentos à forma como foram geridos os recursos destinados ao mesmo predominaram entre as principais críticas e avaliações dos conselheiros federais, na Sessão Plenária com transmissão simultânea pela Internet, na tarde desta sexta-feira (23/5). “Como autêntico espelho da sociedade brasileira, o plenário deste Federal refletiu as dúvidas que versaram sobre os impactos da falta de planejamento e sobre o uso de recursos em iniciativas como estádios e segurança”, destaca o presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva.
Também foi lembrado pelos conselheiros o comentário inapropriado – e prontamente rechaçado pelo presidente José Tadeu, no ano passado – do secretário da Aviação Civil, Moreira Franco, sobre a qualidade da engenharia brasileira. O controle dos investimentos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) na Copa foi outro ponto de questionamento apresentado. O convidado prestou diversos esclarecimentos. Argumentou que o BNDES é um banco de fomento dos mais rigorosos do mundo e tem como papel contribuir para o desenvolvimento do país junto aos setores que alavancam o a economia.
Geraldo Magela da Trindade ao receber o certificado de participação na plenária 1.410 do Conselho |
Segundo Geraldo Magela, a projeção de acréscimo ao PIB de 2014, com a realização da Copa do Mundo é de R$ 30 bilhões. Sem mencionar a posição do secretário Moreira Franco e acrescentando que o governo federal investiu R$ 4 bilhões nos estádios, o secretário adjunto da Secretaria Nacional de Políticas Sociais da Presidência manifestou seu apreço pela engenharia nacional. “Considero a engenharia uma história de sucesso e de boas iniciativas”, afirmou.
Equipe de Comunicação do Confea