Associação Nordestino-Brasileira de Engenharia de Minas foi a primeira a representar os engenheiros de Minas no País e inspirou a criação de outras entidades com os mesmos objetivos de valorização profissional
O Crea-PE parabeniza os goianenses pelo aniversário da cidade e celebra a contribuição que o município tem dado para o desenvolvimento sustentável do País.
Os engenheiros de Minas de todo o Brasil têm uma referência forte em Pernambuco. Aqui no Estado foi criada a primeira entidade de classe dos profissionais no País. Em 28 de abril de 1972, a Associação Nordestino-Brasileira de Engenheiros de Minas (Anbem), ocupou espaço como representante da atividade e serviu de inspiração para a criação de outras entidades semelhantes.
Os professores Álvares Alves Camelo e João Dália Filho, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), junto com 56 colegas, são os responsáveis pela criação da associação, que se projetou como uma entidade que congregava os profissionais da Engenharia de Minas do País.
“A atuação da Anbem foi muito relevante. Muitos engenheiros de Minas foram formados pela UFPE e se espalharam nesse Brasil afora, muitas vezes, em locais em que não havia defesa profissional”, ressalta Paulo Cabral, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenheiros de Minas (Abremi).
O presidente da Anbem, Alexandre Baltar Filho, destaca além do pioneirismo da Anbem, a importância da entidade para a representatividade da categoria. “A profissão é fundadora do Sistema Confea/Crea, cujo primeiro presidente era um engenheiro de Minas”, lembra o presidente.
Para Baltar, a Associação Nordestino-Brasileira também se impõe na defesa da mineração como um patrimônio bem gerido, bem realizado e que mantém o respeito pela sociedade. “A Anbem defende a boa mineração, ética e sustentável e, fundamentalmente, que seja acompanhada por profissionais legalmente habilitados”, ressalta.
Ex-presidente da Anbem, José Amaro Sereno recorda que os professores Álvares Camelo e João Dália se aventuraram para criar a primeira associação de engenheiros de Minas do Brasil. Segundo ele, o objetivo era defender, consolidar e viabilizar as ideias e ideais dos profissionais. “As associações têm a responsabilidade de proteger a sociedade, que muitas vezes não sabe qual a função do engenheiro de minas”, completa Paulo Cabral.
Nesses 51 anos, completados nesta sexta-feira (28), a Associação Brasileira Nordestina agrega à sua história conquistas como a criação do Código de Mineração, que disciplina a administração dos recursos minerais pela União, a distribuição, o comércio e o consumo de produtos minerais no Brasil. Outro destaque é a luta pela garantia de que as atribuições profissionais, definidas pela Lei 5.194, sejam respeitadas, principalmente no que se refere às atividades desenvolvidas pelos engenheiros de Minas.
“Parabéns à Anbem pelos 51 anos dessa instituição, valorizando os profissionais da Engenharia de Minas, mostrando a importância para a sociedade de cada um deles”, celebrou o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena. O presidente destacou, ainda, a participação de forma ativa da entidade no Conselho e o bom debate na valorização dos profissionais.
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