Especialista deu detalhes do projeto de placas solares e falou sobre como ter um maior aproveitamento de energia
“Energia renovável no Nordeste” foi minicurso realizado na tarde desta quinta-feira (23) na programação da 75ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), no Centro de Convenções Ruth Cardoso. O gerente geral de empresa de pré-moldados em Maceió Rodrigo Boness abordou o banco de capacitores subdimensionado da energia solar.
“Quando o usuário utiliza o banco de capacitores subdimensionado pode continuar gerando energia reativa e pagando por isso. E se fizer uma superdimensão desse banco, vai gerar energia capacitiva e pagar do mesmo jeito”, detalhou Rodrigo.
O palestrante explana que a intenção é zerar a conta de energia normal. A exemplo do sistema Fronius, que repassa uma informação de previsões climáticas, balanço enérgico, ou seja, tudo que precisa saber com relação às placas solares, naquele momento. E também são feitas previsões para obter uma programação maior, o que não influencia na vida do usuário.
“Por exemplo, não adianta ter uma informação que amanhã vai chover, ou seja, não fará sol tendo que se contentar com a chuva do mesmo jeito. O gráfico mostra todas as inversoras e os índices de gerações de energia diárias. Os maiores picos são das 11h às 12h. Para instalar uma placa de energia solar é necessário um projeto, que mostra o ângulo de inclinação que a placa deve ficar para estabelecer um maior aproveitamento durante o dia”, disse.
Ainda de acordo com ele, ficou direcionada ao norte uma inclinação de 10° graus. Isso foi o que o engenheiro responsável passou dentro do projeto para ser realizado. Dessa forma, pode-se obter um melhor resultado de todas as placas.
“Começamos com uma quantidade de energia solar e mantivemos esse número até hoje. No início, em 2016, tínhamos uma geração baixa. Já em 2017, atingimos outro pico e neste ano, estamos alcançando o mesmo de 2017. Isso aconteceu porque o nosso projeto foi elaborado para trabalhar com três inversoras, só que elas estavam trabalhando em pico em tempo integral”, explicou.
Para o engenheiro civil e de segurança do trabalho do Conselho Regional de Engenharia de Goiás (Crea-GO) Luiz Euripedes Ferreira Rosa, a palestra vem ao encontro do assunto atual debatido em todo o país, a questão energética.
“Quanto mais alternativas de converter e aplicar inicialmente esse sistema, maior será o retorno positivo, com a geração de consumo consciente e sustentável, resultando na economia, na redução de gastos. Investindo e ajudando o meio ambiente ao exercer o papel de cidadão”, explanou o profissional do Sistema Confea/Crea.
Equipe de Comunicação da 75ª Soea
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