Brasília, 21 de novembro de 2012
Criada em 1977, por meio da Lei nº 6.946/77, uma das que estão no cerne das discussões da 69ª Soea, a Caixa de Assistência dos Profissionais – Mútua, poderá sofrer alterações importantes, caso as sugestões de mudanças da lei que criou a instituição sejam acatadas e, posteriormente aprovadas, em última instância, pelo poder legislativo.
De acordo com o que disse hoje (21)presidente da Mútua nacional, Cláudio Pereira Calheiros, há duas frentes de mobilização para o alcance desse objetivo. A do grupão, que inclui todos os congressistas, e uma paralela, onde os diretores da Mútua discutem temas como: a reformulação dos benefícios que são oferecidos aos profissionais; a descentralização da gestão em nível regional e nacional, e o aprimoramento e modernização da Lei nº 6.496/77. Também está na lista de alterações prioritárias, eleições da Mútua para mandatos coincidentes com os mandatos do presidente do Confea, dos Creas das diretorias das Mútuas em níveis regional e nacional.
Cláudio Calheiros explicou ainda que, essas mudanças possibilitarão à Mútua, realizar ações capazes de viabilizar a participação de profissionais associados em treinamentos, o fortalecimento das fiscalizações realizadas pelos Creas, e a educação continuada para profissionais, que poderá ser ofertada por meio de um projeto desenvolvido em parceria entre a Mútua, o Confea, os Creas e as entidades de classe.
Uma maior flexibilização na liberação dos diversos benefícios que são oferecidos aos profissionais mutuários, também faz parte dos objetivos do grupo.
Quanto aos caminhos que deverão ser percorridos para que as mudanças ocorram, Cláudio Calheiros disse: "No que se refere às questões de gerenciamento e adequação da Mútua, vamos fazer. Com relação à lei, precisamos ter consciência de que não basta pensar nas propostas, temos que trabalhar junto ao Congresso para que elas sejam aprovadas".
Ondine Bezerra e Dilma Moura
ASC do Crea-PE