Movimento Transnordestina Já define novas ações em defesa da ferrovia

Grupo debateu estratégias para ampliar a participação da sociedade, o processo de licitação do projeto executivo, além da criação de um grupo técnico.

Amplificar as ações e aprofundar o debate técnico em torno da conclusão ferrovia Transnordestina. Essas são as principais estratégias definidas pelo movimento Transnordestina Já, que se reuniu, nesta sexta-feira (31), no Crea-PE, para dar continuidade aos esforços para implantação da malha ferroviária, em especial no trecho Salgueiro-Suape.

No encontro, liderado pelo presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, foi apresentado o andamento da licitação do Governo Federal para contratação do projeto executivo do trecho Salgueiro-Suape. 

Os integrantes do grupo discutiram amplificar o movimento, integrando mais entidades da sociedade e da iniciativa privada e intensificando a articulação política. Outra proposta em discussão foi a criação de um núcleo técnico para acompanhamento dos estudos e projetos para a ferrovia.

“Precisamos manter viva a agenda da Transnordestina com maior representação da sociedade no movimento”, afirmou Lucena. O presidente do Crea-PE afirmou que as ações de divulgação e conscientização sobre a importância econômica e social da ferrovia, debatidas no último dia 21, no Crea Convida, que reuniu cerca de 150 pessoas no auditório da Fiepe, precisam ser amplificadas. 

Ex-superintendente da RFFSA, Fernando Jordão defendeu a importância de um grupo técnico que possa, inclusive, atualizar as demandas de cargas da Transnordestina, além de enfatizar a importância da ferrovia para o Porto de Suape. “O estudo de viabilidade é importante para definição do projeto da ferrovia”, ressaltou Mirtes Macêdo, presidente do Sinaenco.

A reunião teve formato misto, presencial e online, e contou ainda com a participação de Marcílio Cunha, da Anelog; Carlos Calado, integrante do CTP (Comitê Tecnológico Permanente) do Crea-PE, Francisco Cunha, representante da FCDL e sócio da Consultoria TGI: Fernando Teixeira, da Fiepe; e Fernando Ramos, do Sindicato dos Petroleiros.