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Morre, em Salvador, o engenheiro Norberto Odebrecht, um dos grandes empreendedores da engenharia no mundo

Norbert
Noberto Odebrecht, um dos grandes empreendedores da construção civil brasileira.

O engenheiro, pernambucano e fundador de uma das maiores empresas do mundo, Norberto Odebrecht (93), faleceu no último sábado (19/07) em Salvador, Bahia, em consequência de problemas cardíacos. O sepultamento ocorreu no domingo com uma cerimônia restrita aos familiares, em Salvador, no cemitério Campo Santo.

Norberto Odebrecht nasceu em Recife (PE), e mudou-se para Salvador ainda na infância aos cinco anos de idade, aos 15 anos trabalhava junto ao pai (Emílio Odebrecht) nas oficinas da familia e aos 18 anos seguindo a tradição familiar de três gerações entrou no curso de Engenharia, na Escola Politécnica de Salvador. No ano de 1944 fundou a Construtora Odebrecht, empresa de sucesso que atua em 23 países e reuni 200 mil integrantes.

Norberto concentrou a atuação da construtora inicialmente na Bahia e, a partir de parcerias com a Petrobras e a Sudene (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste), abriu caminho para operar em outros estados da região. Durante os anos 60, Norberto expandiu e nacionalizou a construtora, diversificou sua atuação na década seguinte e iniciou a internacionalização de seus negócios.

Em 1991, Norberto passou a Presidência da Odebrecht S.A. ao filho Emílio Odebrecht. O fundador da Organização se tornou então presidente do Conselho de Administração, cargo que mais adiante o filho Emílio assumiu, em 1998. Desde então, era o Presidente de Honra da Odebrecht S.A., além de Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Odebrecht e membro da Academia Nacional de Engenharia.

Para o Crea-PE, segundo o seu presidente, a Engenharia Nacional perde uma grande referência de empreendedorismo e estimulo a inovação das técnicas avançadas da construção civil “apesar de exercer suas atividades no Estado da Bahia, o engenheiro Noberto Odebrecht guardava no seu perfil a coragem e despreendimento como profissional e empresário, honrando as tradições do nosso Estado. Pernambuco sentira muito a sua ausência”. Declarou José Mário Cavalcanti.

Antonio Alves

ASC/Crea-PE

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