Encontro de representantes do conselho com o coordenador de instituição, ligada à UFRPE, aconteceu nesta segunda (28)
Precaução, planejamento e pesquisa guiando melhorias, afastando a possibilidade de agravamento de problemas, evitando desastres, catástrofes, perdas e até mortes. Foi sob tal perspectiva que o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena; o superintendente Nielsen Christiani; e o chefe de Gabinete Marcos André Carvalho receberam, nesta segunda-feira (22), o coordenador do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD), Hernande Pereira.
Ligado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o IRRD é composto por uma equipe multidisciplinar, formada e capacitada em universidades, institutos e centros de pesquisa, nacionais e internacionais, tendo como objetivo principal compreender ambientes locais e globais, avaliando a probabilidade de ameaças, auxiliando, assim, na redução de desastres.
Entre as situações de risco apresentadas no encontro de hoje, estão o aumento das regiões, em Pernambuco, que passam por processo de desertificação, o crescimento vertiginoso das áreas de encostas e morros onde podem ocorrer desmoronamentos e riscos geológicos em terrenos de alguns conjuntos habitacionais.
“Se pudermos evitar situações como essas, estaremos promovendo melhorias reais para toda a sociedade”, define Adriano Lucena. “Por isso, defendemos que o caminho passa sempre pela pesquisa, pelos estudos, pelas universidades. As Engenharias, a Agronomia e as Geociências têm muito a contribuir para a redução de riscos e, consequentemente, para o desenvolvimento das regiões.”
No encontro, Adriano Lucena assumiu ainda o compromisso de apresentar, aos gestores públicos, as soluções propostas e as pesquisas ligadas ao IRRD. Nielsen Christiani destacou que a parceria com o instituto pode gerar novos cursos para o programa Crea Qualifica. O coordenador do IRRD também celebrou a colaboração do Crea-PE com a instituição: “É fundamental. A partir dela, cumprimos uma de nossas missões, que é justamente diminuir a distância entre a academia e a sociedade, com o desenvolvimento tecnológico sendo aplicado na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”.
