O brasileiro é aberto à inovação, 75% declarou gostar de experimentar novos produtos. Além disso, 86% dos brasileiros se disseram dispostos a pagar um pouco mais por um produto novo que os satisfaça e 55% dos consumidores disseram que a qualidade é o atributo mais importante para caracterizar um produto como inovador. Os dados sobre inovação no Brasil foram apresentados pela gestora da Unidade de Apoio à Competitividade do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE), Gelisa Couto, no Terça no Crea desta semana (18), realizado na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE).
Na ocasião, a especialista apresentou o conceito de inovação.Utilizando o conceito de Stephen Robbins, ‘a inovação é o processo de transformar uma ideia criativa em um produto, serviço ou método de operação útil’, ela começou o debate. Ainda no Terça no Crea, ela apresentou as diferenças entre Inovação e Invenção. “A invenção não tem objetivo comercial. Enquanto a inovação só existe se for colocada para o mercado”, explicou Gelisa.
Em seguida, Gelisa apresentou algumas ferramentas para desenvolvimento da inovação, como o brainstorm, o brainwriting, objetivos smarts, entre outros. “Independentemente da profissão, classe social ou escolaridade, vivemos sempre em busca de atingir objetivos. Qualquer que seja nossa função ou cargo, estabelecer metas é fundamental para se atingir objetivos. O estabelecimento das metas SMART é uma das mais importantes ferramentas do Planejamento Estratégico, que tem como base, além de se estabelecer planos estratégicos, a organização, coordenação, direção e controle de maneira estratégica”, afirma Gelisa.
Para finalizar, a especialista falou sobre o tipos de inovação: produto, gestão, marketing e processo. “Além dos diferentes tipos de inovação, também há diferentes graus de originalidade: A inovação pode ser nova para a empresa, nova para o mercado local, ou nova para o mundo”, destacou Gelisa.
Rui Gonçalves
ASC do Crea-PE