Evento promovido pelo Tesla do Crea-PE foi realizado nesta quinta-feira (28) na Unifavip-Wyden
A Engenharia está presente em todas as etapas de uma clínica ou hospital, público ou privado. Desde o projeto de instalação à manutenção dos equipamentos que garantem a segurança do ambiente e os cuidados com os pacientes. As atribuições e responsabilidade dos profissionais nesse contexto estiveram no centro dos debates do Fórum: A Importância da Engenharia na Saúde, na noite desta quinta-feira (28), na Unifavip-Wyden, em Caruaru.
Caruaru foi a terceira cidade a receber o fórum, promovido pelo Time para Estudos de Soluções Avançados (Tesla) do Crea-PE. O evento já passou por Serra Talhada e Garanhuns e terá a última edição, no dia 12 de dezembro, em Petrolina. O objetivo é ampliar o debate com os profissionais que atuam com a responsabilidade da gestão das engenharias nos hospitais públicos e privados do Estado.
“Queremos colocar a Engenharia para debater temas de interesse da sociedade, numa gestão plural, participativa e que todos nós tenhamos orgulho de fazer parte”, destacou o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, na abertura do evento, para uma plateia lotada de profissionais de várias modalidades da engenharia, da saúde e técnicos.
O presidente do Crea-PE também lembrou do investimento do Conselho em capacitação continuada, através do Crea Qualifica. “Temos que preparar os profissionais para disputar as oportunidades que surgem no mercado de trabalho, se capacitando para o uso das novas tecnologias”, destacou.
O debate contou com palestras de Yuri Araújo, líder do Tesla e especialista em Engenharia Clínica e Hospitalar; Carol Bastos, engenheira eletrônica e integrante do Tesla, George Trigueiro, presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe); e do engenheiro civil Bruno Lagos, consultor técnico da Secretaria de Saúde de Caruaru.
Para os debatedores, o profissional da Engenharia é responsável por tornar o ambiente hospitalar mais eficiente e seguro. “O hospital não existe sem a presença da Engenharia, responsável pelos equipamentos de suporte à vida”, afirmou Yuri Araújo. Carol Araújo abordou os benefícios e práticas da Engenharia Clínica para os pacientes e profissionais da saúde e ressaltou a importância da qualificação. “A Engenharia Clínica é pautada na capacitação continuada”, declarou.
Bruno Lagos e George Trigueiro trouxeram as experiências da gestão das unidades públicas e privadas de saúde, respectivamente. Trigueiro lembrou que o Hospital Albert Sabin, no Recife, foi o primeiro a contar com a Engenharia Clínica. “A Engenharia Clínica sempre andou junto com a gestão dos hospitais no controle da infecção hospitalar”, assegurou. Já Bruno Lagos alertou para a importância do investimento em educação. “O maior desafio do setor é a mão de obra qualificada. Precisamos caminhar juntos com as universidades, as escolas técnicas e profissionais de diferentes formações”, declarou.