Instituição centenária surgiu no Recife em 1912 e é responsável pela graduação de mais de dez mil engenheiros
A Poli surgiu no dia 6 de março de 1912 com o objetivo de formar engenheiros. Em sua primeira missão lia-se: “desenvolver o ensino das ciências matemáticas, físicas, químicas e naturais e os conhecimentos técnicos indispensáveis à profissão de engenheiro”.
“Alcançar e manter padrões de excelência acadêmica por 109 anos em uma região de reconhecidas carências é um feito histórico somente possível por competência e compromisso apresentados por todos que fizeram e fazem parte da instituição, sejam professores, alunos ou funcionários. Queria agradecer a todos eles e também e aos mais de dez mil engenheiros por ela graduados. Uma formidável contribuição para fazer o Pernambuco que todos nós desejamos”, disse Pedro Falcão, reitor da Escola Politécnica de Pernambuco.
Em 1937, após ministrar suas aulas para os alunos em diferentes locais no Recife, a Poli instalou-se em um casarão alugado na Praça Euclides da Cunha, no bairro do Benfica. Com grande esforço e uma campanha de arrecadação pública, o imóvel foi adquirido em 1944. Em 1953, a Poli agregou-se à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A construção da sua sede foi concluída em 1958 e em 1966, a escola incorporou-se à Fundação do Ensino Superior de Pernambuco (Fesp). Em 1991, a Fesp tornou-se a Universidade de Pernambuco (UPE).
Atualmente a Poli oferece graduações em Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Elétrica Eletrônica, Engenharia Elétrica Eletrotécnica, Engenharia Elétrica Telecomunicações, Engenharia Mecânica e Física de Materiais. Na pós-graduação, há especializações em diversos cursos, além de mestrado em Engenharia Civil e Engenharia de Sistemas e mestrado e doutorado em Engenharia da Computação.
“A Poli formou, forma e formará por muitos anos jovens com conhecimentos sólidos na técnica que torna a engenharia possível. Mais que isso, a Poli tem o propósito de formar cidadãos comprometidos com a engenheira que defendemos, que preserva o meio ambiente, que aplica o conceito de governança e que busca novas oportunidades com a pesquisa e o conhecimento científico”, disse o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena.
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