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Engenheiros químicos e representantes da modalidade discutem problemas e soluções da profissão

Soluções para problemas como sombreamentos internos e externos da modalidade Engenharia Química começaram a ser desenhadas, com mais intensidade, na manhã da segunda-feira (02), durante o Seminário Nacional da Engenharia Química – Reunião dos Conselheiros Regionais e Federais e entidades do Sistema Confea/Crea e Mútua. Com cerca de 70 participantes de todo o País, o encontro realizado na sede do Conselho Federal, em Brasília, deve fornecer até esta quarta-feira (04), uma carta de proposições a partir do atual contexto enfrentado pela modalidade.

Coordenador do Cden, eng. alim Gumercindo Ferreira; vice-presidente do Confea, eng. mec. Julio Fialkoski; coordenador da CNCCEQ, Carlos Alberto Anjos, e superintendente de Integração do Sistema Confea/Crea e Mútua, eng. civ. José Gilberto Campos na mesa de abertura do Encontro Nacional da Engenharia Química

Na primeira palestra do evento, o professor e coordenador do curso de Engenharia Química da Universidade de Brasília (UnB), engenheiro químico Fabrício Machado, descreveu os desafios para a implementação do curso. Ao lado do coordenador da Coordenadoria Nacional das Câmaras de Engenharia Química, Carlos Alberto Rodrigues Anjos, ele considerou a necessidade do Crea-DF de estabelecer um maior contato com o curso. “Temos que estreitar os laços. Existe isso, mas para mim isso foi tardio”.

Com base em dados apresentados por Fabrício, o coordenador do Colégio de Entidades Nacionais (Cden), engenheiro de alimentos Gumercindo Ferreira da Silva, abordou a necessidade do Governo Federal ter uma participação maior no mercado de universidades e questionou a iminente possibilidade de o curso contar com a modalidade de ensino a distância. “Sou pessimista em relação aos novos cursos, principalmente os cursos a distância. Ainda não temos cultura para isso. Somos paternalistas ao extremo na universidade. Isso não funciona. Exigem uma dedicação diferenciada no órgão, não acredito que isso vai funcionar, sequer os semipresenciais funcionam. Ainda não estamos preparados para isso”, argumentou o coordenador do curso de Engenharia Química da UnB.

Conflitos e sombreamento

No período da tarde, os participantes debateram o tema “Fiscalização profissional da Engenharia da Modalidade Química e a questão Confea/Crea x CFQ/CRQ”, com as participações do advogado do Confea, João Augusto de Lima, e do procurador jurídico do Crea-RJ, Renato Luiz Csaszar. Neste debate, mantendo a tônica das discussões matutinas, foram levantados vários pontos em relação aos sombreamentos com o Conselho Federal de Química.

Do Crea-PE
Com informações do Confea

 

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