Crea-PE

Engenheiras falam das experiências e desafios enquanto mulher e profissional

2° Encontro de Engenheiras do Agreste foi realizado em Limoeiro nesta sexta (8)

Uma roda de conversas descontraída para falar de assuntos sérios, que impactam o dia a dia das profissionais, na luta pela equidade de gênero. Esse foi o tom do 2° Encontro de Engenheiras do Agreste, nesta sexta (8), na Faculdade de Ciências Agrárias de Limoeiro (FCAP).

Promovido pelo Programa Mulher do Crea-PE, o encontro abriu espaço para falar de empoderamento feminino, desafios e oportunidades para as engenheiras, pela voz das próprias mulheres.

Adriana Palmério, 2ª diretora de Administração do Crea-PE, que representou o presidente do Conselho, Adriano Lucena, e Maria Letícia Costa Ferreira, coordenadora adjunta do Programa Mulher, deram as boas vindas aos participantes.

As ações do Programa Mulher foram apresentadas pela engenheira civil Maria Clara Nascimento. “O grande motivo desse programa existir é porque nós mulheres representamos apenas 20% do quadro de engenheiros do Crea-PE”, destacou, defendendo a importância da iniciativa.

As engenheiras civil Elck Castro e eletricista Mariana Nunes levaram para a roda de conversas suas experiências enquanto mulher e profissional. “Cada vez que a gente fala, vai mostrando para as meninas que o lugar da mulher é onde ela quiser estar. Precisamos romper essa bolha de gênero e nos diferenciar pelo conhecimento”, afirmou Elck Castro. “A visão do empreendedorismo me fez ter esse olhar, de focar no que eu queria fazer”, reforçou Mariana.

Rita Santana, cordelista e sanitarista, fez um resgate histórico sobre as mulheres, mostrando machismo, preconceitos e a falta de equidade social em várias áreas do conhecimento, inclusive na Engenharia. “As regras e a história postas hoje não foram colocadas por nós. Se a gente for pensar na história da Engenharia ela vai ser contada pelos homens”, afirmou.

“O mercado de trabalho não é fácil. As mulheres precisam entender que é preciso ter foco, coragem e decidir o que quer. Também é preciso equilíbrio entre homens e mulheres”, finalizou Adriana Palmério, no encerramento do encontro.

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