Boa parte da população desconhece a complexidade das ações realizadas pelos militares em todas as regiões brasileiras, apesar de o trabalho desses profissionais beneficiar milhares de pessoas. No Dia do Engenheiro Militar, comemorado hoje, 10 de abril, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) presta uma homenagem a esses profissionais, revelando um pouco das atividades que desenvolvem no dia a dia.
A Engenharia Militar divide-se em: de combate e de construção. A de Combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo; e a da Engenharia de Construção que, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.
O engenheiro militar tem uma função eminentemente técnica, trabalhando desde o planejamento de uma obra até a sua execução e controle. O profissional exerce uma gama de funções, podendo variar bastante, desde ser o engenheiro residente de uma obra, fiscal ou supervisor, e, conforme avançam na carreira, ganham funções mais elevadas.
A especialização em Fortificação e Construção é bem próxima à Engenharia Civil, pois tem as mesmas atribuições, com uma pequena diferença na graduação, que tem algumas disciplinas militares específicas. Esses profissionais servem em diversos lugares, tanto trabalhando com obras internas do Exército, quanto em obras de cooperação, que são realizadas por meio de convênio com outros órgãos, principalmente na conservação de rodovias e pavimentações.