“A escassez de engenheiros no país não é apenas quantitativa”, afirmou Bruno César Pino Oliveira de Araújo, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que palestrou na tarde de quarta-feira (31). Segundo ele, o déficit ocorre por diversos fatores, como desmotivação na carreira e queda na qualidade do ensino. “Não basta formar pessoas. É preciso qualidade e motivação”, defendeu.
Outro problema apontado por ele é a concentração regional do emprego, o que contribui para o adensamento da industrialização. “Problemas por região enfrentados pelos formandos em Engenharias são tradicionais e refletem a distribuição dos bons cursos ao redor do País”, frisou. “Pelo menos em teoria, a migração pode resolver o problema, mas é de se esperar o ajuste do mercado de trabalho”.
Equipe de Comunicação da 73ª Soea