Crea-PE

Creas do NE formam comissão para acompanhar obras da Transnordestina

Os presidentes dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Creas) do Nordeste decidiram, na sexta-feira (14), por formar uma comissão, que acompanhará de perto as obras da ferrovia Transnordestina. A intenção é fiscalizar o andamento dos serviços, que estão sendo executados pela Transnordestina Logística S/A (antiga CFN). A decisão foi tomada durante o 3º encontro do Colégio de Presidentes dos Creas do Nordeste, em Gravatá (a 85 quilômetros do Recife), no Agreste pernambucano.

O presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti, destacou a importância da via férrea para a formação do preço final dos produtos. Segundo ele, é preciso que haja uma maior preocupação do Governo com a Ferrovia. “A via é um importante meio para escoamento dos produtos nordestinos e merece mais atenção dos responsáveis”, destacou José Mário Cavalcanti.

Na ocasião, executivos da Transnordestina apresentaram as características do projeto da malha ferroviária. De acordo com o diretor de negócios da Transnordestina Logística S/A, Marcello Marques, existe o interesse em concluir o mais rápido possível as obras. “Uma ferrovia não se recupera do dia para noite. Estamos aumentando o ritmo de construção da Transnordestina e executando as obras e algumas partes da ferrovia”, explicou o diretor.

O engenheiro Milton Dantas, ex-superintendente da Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA) e da Superintendência de Trens Urbanos do Recife – STU/REC – ( Metrorec), ministrou palestra sobre os aspectos técnicos das obras da malha ferroviária. Além dele, também estava presente o gerente comercial da Transnordestina Logística S/A, Miguel Andrade.

Transnordestina

A Transnordestina será uma importante via de escoamento de produtos agrícolas, minerais e industriais que corta de leste a oeste a Região Nordeste. A retomada das obras ocorreu em 1990 e em dezembro de 1992 sua obra foi paralisada por falta de recursos. A ferrovia previa a ligação de Petrolina (PE) a Salgueiro (PE) e Salgueiro (PE) a Missão Velha (CE). Em janeiro de 1999, a Transnordestina Logística (antiga Companhia Ferroviária do Nordeste, CFN), concessionária da Malha Nordeste, iniciou um projeto que altera o traçado, passando a ter 355 quilômetros de extensão, visando aproximar-se do polo gesseiro do Araripe (PE).

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