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Crea-PE participa da 6ª reunião ordinária do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua

Presidente Adriano Lucena destacou contribuições do Conselho nas discussões e propõe mudanças no modelo de encontro

Ações parlamentares, registro de empresa e implantação do Livro de Ordem nos regionais são alguns dos assuntos que estão em pauta na 6ª reunião ordinária do Colégio de Presidentes (CP) do Sistema Confea/Crea e Mútua e última do ano. O encontro começou na quarta-feira (24) e segue até a sexta-feira (26), no Centro de Convenções da Amazônia Vasco Vasques, em Manaus-AM.

“Dos seis encontros, a gente veio muito mais para ouvir”, explicou o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena. Ele pontou temas que o Conselho de Pernambuco contribuiu nas discussões, a exemplo do parcelamento da anuidade, em função das dificuldades econômicas impostas pela pandemia do novo Coronavírus. “Eram em três e a gente defendeu para ser 10 parcelas”, lembrou Lucena.

Ele destacou algumas intervenções na questão da defesa da CAT (Certidão de Acervo Técnico). Ao longo dos encontros do ano surgiu um movimento para limitar o tempo de registro de ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica) fora de época para o máximo de cinco anos. “A gente defende uma outra posição. Por exemplo, um profissional que passa 20, 30 anos na Chesf nunca registrou e, quando sai, vai para o mercado vê a necessidade de registrar todo esse acervo de 20, 30 anos. É um direito dele agora. Ele vai pagar multa, ter que comprovar com uma série de documentos o que ele está dizendo, mas é um direito dele. O sistema não pode proibi-lo de registrar o seu acervo, a sua história de vida”, defendeu Lucena.

Outro debate com a participação do Crea-PE foi a carteira digital. “É um elemento de democratrização você ter a sua carteira de forma digital. Para aqueles que querem ter ela impressa, que tenham. Mas que não seja só ela impressa. A carteira digital você pode facilitar a vida do profissional”, alegou Lucena.

O presidente do Crea-PE pontuou que no mundo cada vez mais digital, não tem sentido você ter só a carteira impressa. “Foi um debate que a gente também contribuiu. A gente foi para as reuniões com o intuito de aprender e agora temos subsídios para grandes debates a partir do próximo ano”, declarou Lucena.

Na sua avaliação sobre o atual modelo desta reuniões, Lucena declara: “Eu fiz questão de vir a todos e agora a gente pode ter uma conclusão que o modelo atual é desnecessário, é penoso ao sistema. Acredito que a partir do próximo ano a gente tem que criar um outro modelo. Precisamos utilizar muito mais o mundo virtual para esses encontros. Não é necessário trazer o Brasil para Pernambuco, trazer o Brasil para o Amazonas ou para o Rio Grande do Sul. Isso gera um custo, numa relação muito desproporcional”.

Lucena disse que essa mudança já é uma defesa do Crea-PE nos outros encontros regionais. “Isso precisa chegar nos encontros nacionais. Óbvio que precisa ter os encontros, os debates. Tem uns que são importantes para o profissional, como o Livro de Ordem, como ARTs, como CAT”, pontuou, destacando que o debate da soberania da engenharia não é visto nestas reuniões.

“Esse debate que é a defesa da moradia para todos , que é a defesa da preservação de rios, a questão da construção e manutenção das barragens. Tem muita coisa que pode gerar emprego e renda que passa muito longe do debate no modelo atual. É preciso reconstruir esses encontros e pegar as experiências de cada um dos regionais e alimentar o sistema para que a gente tenha o sistema cada vez mais forte e não um sistema penoso para os profissionais”, sublinhou Lucena.

O Colégio de Presidentes é um fórum consultivo do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e tem por objetivo discutir assuntos de interesse nacional, como o funcionamento do Sistema visando a maximização da eficiência e eficácia.

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