Crea-PE divulga vencedores dos prêmios e homenageia os cursos de Agronomia, Florestal e Pesca
13 de outubro de 2010 6 de outubro de 2020
O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) realiza nesta quarta-feira (13), a partir das 20h30, plenária solene para a entrega dos prêmios de Meio Ambiente e Fotografia 2010. Na ocasião, o Conselho também fará uma homenagem aos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Engenharia de Pesca pelos 100, 50 e 40 anos, respectivamente, de existência no Brasil. Serão entregues pelo presidente José Mário Cavalcanti placas comemorativas a engenheiros das três áreas que representarão todos os profissionais.
Os prêmios Crea-PE de Meio Ambiente e de Fotografia são promovidos pelo Conselho há 10 e oito edições, respectivamente, e este ano têm apoio da Vital Engenharia Ambiental S.A e Maia Melo Engenharia Ltda. O julgamento dos 39 trabalhos fotográficos foi feito no dia 29 de setembro. Foram escolhidas as melhores fotos concorrentes nas categorias profissional do Sistema, profissional de Comunicação e estudante.
O concurso de fotografia, realizado em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (SinjoPE) e a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos da Imprensa de Pernambuco (Arfoc-PE), premia, desde a sua terceira edição, um valor total de R$ 12 mil.
Já no prêmio Crea-PE de Meio Ambiente, criado em reconhecimento ao trabalho feito por entidades, instituições ou pessoas físicas que se destacaram pela defesa de posições, ações e projetos que contribuem para preservar e defender o meio ambiente, concorrem personalidades ou entidades e instituições indicadas que recebem certificados e troféus. As indicações têm três categorias, personalidade (pessoa física) ou instituição e entidades (pessoa jurídica) e Post mortem.
Sobre as engenharias:
AGRONOMIA – Com vasto campo de atuação, o engenheiro agrônomo pode atuar em diversos segmentos profissionais e áreas no mercado, como: fitotecnia, zootecnia, solos, engenharia rural e meio ambiente. Para trabalhar no mercado brasileiro, o profissional deve estar registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). Por ter conquistado sua primeira regulamentação no dia 12 de outubro de 1933, comemora-se, nessa data, o Dia do Engenheiro Agrônomo.
Diversas atividades fazem parte das atribuições que estão ligadas à profissão, tais como: agricultura geral, zootecnia, horticultura, fruticultura, grandes culturas, solos, mecanização e construções rurais. Há também atuações em planejamento, assistência técnica, consultoria, análise de viabilidade técnica e econômica, perícia, entre outras. Além disso, outras áreas de graduação têm sombreamento com a agronomia, tornando o curso ainda mais diversificado.
Planejamento, pesquisas, aplicação de técnicas, métodos e processos adequados são utilizados para resolver problemas da agricultura e produtos ligados à pastoral. Os campos de trabalho ainda se ligam aos produtores rurais, cooperativas, indústrias de fertilizantes e defensivos agrícolas. O constante avanço e crescimento do agronegócio na economia brasileira, valorizando e aumentando as exportações e os empregos no Brasil, tem ajudado o profissional de agronomia.
FLORESTAL – O curso de Engenharia Florestal tem como objetivo formar profissionais habilitados a proteger o meio ambiente, planejar, organizar e dirigir o uso dos recursos florestais em benefício da sociedade, sem deixar de conservar o equilíbrio dos ecossistemas. O mercado de trabalho do Engenheiro Florestal é mais amplo no Sudeste e Sul do país, onde os maiores empregadores de profissionais do setor (Estado e grandes empresas florestais) requerem atuação em silvicultura, manejo florestal, tecnologia da madeira e manejo ambiental.
No Nordeste, o setor florestal em expansão caracteriza-se pela atividade extrativa, com pouca tradição industrial, requerendo ênfase na prestação de serviços e indústrias, com atividades de silvicultura, manejo florestal e ambiental. Nas regiões Norte e Centro Oeste também há ênfase em atividades extrativas e turística, exigindo maior empenho em manejo florestal e ambiental.
PESCA – Com uma estrutura curricular voltada para a realidade do cenário científico, técnico e econômico nacional do setor pesqueiro, o objetivo do curso de pesca é capacitar profissionais forjados em consonância com a demanda do mercado e os últimos avanços tecnológicos. Cabe ao Engenheiro de Pesca as funções de supervisão, planejamento, coordenação e execução de atividades integradas para o aproveitamento dos recursos naturais aquícolas, o cultivo e a exploração sustentável de recursos pesqueiros marítimos, fluviais e lacustres e sua industrialização.
O Nordeste oferece boas perspectivas de trabalho, principalmente nas áreas de aquicultura e no processamento de pescado, mas também existem boas oportunidades na pesquisa e produção de alevinos (filhotes de peixe). Outra área de atuação que tem apresentado crescimento é a das "piscigranjas", fazendas de criação de peixes que exigem a presença do Engenheiro de Pesca. A legislação brasileira prevê um profissional habilitado como responsável técnico para atuar nas indústrias pesqueiras.
Vanessa Bahé ASC Crea-PE * Com informações da Universidade Federal Rural de Pernambuco (www.ufrpe.br)
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