Encontro ocorreu na sede do Conselho na última quarta-feira (8); compromisso é buscar solução técnica, econômica e financeira para o impasse
O presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, e o conselheiro e 2º vice-presidente, Stenio Cuentro, se reuniram com o vereador Samuel Salazar na última quarta-feira (8) para discutir soluções para uma questão que ocupa um espaço de destaque no debate sobre a cidade: o edifício Holiday. O Conselho tem estimulado o diálogo com atores dos poderes Executivo, Legislativo, o mercado imobiliário (Ademi) e a sociedade civil a fim de encontrar uma solução técnica, social, econômica e financeira para este assunto de sensível interesse do cidadão recifense.
Samuel Salazar é líder do governo de João Campos, prefeito do Recife, com quem o Crea-PE se reuniu em fevereiro para discutir ações conjuntas na área de moradia e infraestrutura, especialmente as ligadas à regularização fundiária e a unidades de habitação de interesse social.
“O vereador Samuel Salazar tem um papel importante na interlocução com os demais vereadores e a Prefeitura. O Holiday é uma pauta que interessa à cidade e, agora que o edifício está desocupado e não oferece mais riscos, é preciso assumir um compromisso com os moradores, encontrar soluções jurídicas para garantir a propriedade, executar os serviços estruturais, instalação elétrica, entre outras questões. É um tema que perpassa diversos atores, seja na política ou na sociedade civil, e o Crea-PE quer participar do debate da solução, pois acredita que a engenharia é fundamental na construção desse caminho”, disse Adriano Lucena.
“Me coloquei à disposição do Crea-PE desde o início. Essa discussão que tivemos em relação ao edifício Holiday foi bastante proveitosa, pois pudemos debater questões estruturais e jurídicas para o imbróglio. Agora é hora de somar esforços para resolver a questão daquele imóvel em Boa Viagem e torná-lo habitável novamente”, disse Samuel Salazar.
HISTÓRICO
O edifício Holiday está desocupado há cerca de dois anos por força de decisão judicial, benéfica na perspectiva da segurança dos moradores, mas insuficiente para resolver a sua recuperação e a questão da habitação. Desde então, a Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC/PE) tem estabelecido diálogo com a Arquidiocese de Olinda e Recife, uma das entidades interessadas na questão, e propôs a realização de um trabalho em conjunto com a Poli, a Associação de Engenheiros de Segurança do Trabalho de Pernambuco (Aespe) e o Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge), para planejar um projeto que sirva de alternativa.
