O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), José Mário Cavalcanti, criou, na manhã da sexta-feira (04), o Grupo de Trabalho do Semiárido do Regional pernambucano. Formado pelos engenheiros Mário Antonino, Paulo Dutra, do Memorial de Engenharia de Pernambuco, Alexandre Santos, do Clube de Engenharia de Pernambuco, Alexandre Schuler, diretor do Centro de Tecnologia e Geociência da Universidade Federal de Pernambuco, e do superintendente do Crea-PE, Roberto Arrais, o GT vai publicar diversos cadernos e estudos técnico científicos sobre o semiárido.
Para o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti, a iniciativa é mais uma forma do Conselho pernambucano contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste. “Junto com os outros atores da sociedade, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nós podemos aliar forças e contribuir de maneira eficaz para todos. Esse é mais um serviço prestado do Crea-PE. Eu acredito que essa parceria com todas as entidades será muito profícua e de muito sucesso”, explica José Mário.
De acordo com o diretor do CTG, Alexandre Schuler, a participação da UFPE num GT dessa categoria só traz benefícios para a sociedade e também para a própria instituição. “A editora da Universidade tem muitas publicações das áreas das ciências humanas, mas pouco material publicado da área de Engenharia. Participar de um trabalho dessa magnitude vai ser muito enriquecedor para a UFPE, estudiosos, governantes e, claro, para a Engenharia e para o povo nordestino”, destaca Schuler.
Já para o professor Mário Antonino, coordenador do GT do Semiárido do Crea-PE, a iniciativa vai contribuir de maneira eficaz para o desenvolvimento da região. “Todos os anos o semiárido nordestino sofre com a seca e os problemas decorrentes dela. A ideia é mostrar não só as dificuldades decorrentes da seca, mas também propor soluções eficazes contra a falta de chuvas”, destaca Antonino.
Ainda de acordo com o professor, as publicações devem conter as inovações tecnológicas, os novos conceitos e, principalmente, promover o estimulo de novas pesquisas e trabalhos. “Além disso, nós precisamos pensar no semiárido não apenas como Pernambuco. Precisamos pensar o Nordeste, já que os nove estados da Região apresentam quadros socioeconômicos muito semelhantes”, afirma Mário Antonino. Por essa razão, o próximo passo do GT do Semiárido será buscar parceiros e incentivadores para a iniciativa e já começar os trabalhos.
Semiárido
O clima semiárido está presente no Brasil e associado à caatinga. A área corresponde a aproximadamente 982 mil km², o equivalente a 11% do território nacional, e abrande oito estados nordestinos e uma parte do Sudeste.
Rui Gonçalves
ASC do Crea-PE