O engenheiro mecânico e coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica (CEEM) do Crea-PE, Alberto Perez explica que a data escolhida faz referência ao nascimento do industrial Delmiro Gouveia (Ceará, 1863 – Alagoas, 1917), um dos pioneiros da industrialização do país e do aproveitamento do seu potencial hidroelétrico, tendo construído a primeira fábrica de linhas de costura e a segunda usina hidroelétrica brasileira, a de Paulo Afonso, entre Alagoas e Bahia.
Perez observa que a atividade tem interface com todas as demais engenharias. “Considero a modalidade que tem a mais ampla abrangência dentro da área. O campo de atuação é muito vasto. Inclusive, em nível nacional, na Coordenadoria das Câmaras de Engenharia Mecânica, estamos desenvolvendo uma campanha com o objetivo de que mais mulheres se juntem a nós no desempenho dessas atividades”, destaca.
Ele avalia que ainda há o preconceito de achar que na profissão o trabalho é cheio de graxa e equipamentos pesados. “O fato é que também na Engenharia Mecânica há espaço para atuação em projetos e cursos de especialização, mestrado e pós-doutorado, que podem contar com a participação das mulheres, sim”, defende.
Com relação ao mercado, Perez diz que a engenharia é cíclica e que, com a melhora na economia, se abre um extenso campo de atuação. No entanto, lembra que com as novas tecnologias, é importante que os interessados em trabalharem na área estejam atentos já que grande parte das atividades exige conhecimento e constante processo de atualização.
De acordo com o conselheiro da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica (CEEM) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), engenheiro mecânico Alexandre Barros, a escolha dele pela profissão teve a influência de um tio-avô e pelo fascínio que sempre teve pelas máquinas e pelos carrinhos da sua infância. Outro aspecto determinante foram todas as mudanças decorrentes da Revolução Industrial e, sobretudo, do ponto de vista histórico, a substituição do homem pela máquina.
Atualmente, o engenheiro mecânico formado em 1980, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), continua atuando na manutenção de máquinas e se diz realizado, inclusive, pela oportunidade de aliar a manutenção à gestão de pessoas.
Depois de vivenciar as primeiras experiências com os seus carrinhos e, já mais velho, trabalhar nas férias com o pai vendo algumas obras de tancagem, o engenheiro mecânico da CEEM do Crea-PE Ricardo Guedes se decidiu pela profissão com o encantamento de quem a vida toda esteve no meio de máquinas e equipamentos que o encantavam. “Fiz faculdade e especializações, mestrado na área de soldagem e andei em grandes empresas do ramo de petróleo e gás. Estou escrevendo a minha tese de doutorado. E não querendo nunca parar, com uma motivação diária e a mesma alma do menino que olhava para o cordão de solda. Tenho certeza de que a fiz a escolha certa pela profissão que contribui para a sociedade, pois não se vê progresso sem a mobilidade (automóveis, navios, aviões, foguetes), sem a indústria da transformação, sem o agronegócio, tudo com um uso massivo da Engenharia Mecânica”, fala, entusiasmado, Ricardo Guedes.
A Engenharia Mecânica em Pernambuco
Seguindo os passos do Estado de Minas Gerais que, em 1913, fundou o primeiro curso de Engenharia Mecânica do Brasil e da América do Sul, no Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá (IEMI) Pernambuco criou em 1944 a graduação em Engenharia Mecânica. Reconhecida pelo MEC em 1949, é um dos cursos do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE.
O curso de graduação em Engenharia Mecânica permite ao aluno obter o diploma de engenheiro mecânico ou engenheiro mecânico com ênfase em uma das seguintes modalidades: projetos; mecatrônica; energia; materiais, fabricação; produção ou tecnologia de equipamentos.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) parabeniza a todos os profissionais da Engenharia Mecânica.
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