Reunião teve a participação de integrantes do Comitê Tecnológico Permanente, da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas e da Revista Algo Mais, que vão produzir documento para entregar ao presidente Lula
O Crea-PE está articulando um movimento para viabilizar a retomada das obras da ferrovia Transnordestina, com a inclusão do ramal que liga o município de Custódia, no Sertão, até o Porto de Suape. Uma das primeiras iniciativas deve ser a entrega de um documento ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltando a importância do empreendimento para o desenvolvimento do Nordeste e reivindicando sua conclusão.
Nesta sexta-feira (5), estiveram reunidos no Crea-PE, com o presidente Adriano Lucena, o deputado federal Pedro Campos (PSB), o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Eduardo Catão; e o assessor da FCDL, Francisco Cunha. Também participaram os integrantes do Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Conselho, Roberto Muniz, Carlos Calado, João Recena e Maurício Andrade; a editora geral da revista Algo Mais, Claudia Santos, e o chefe de Gabinete do Crea-PE, Marcos André Carvalho.
O grupo levantou questões técnicas e políticas que envolvem a retomada da ferrovia. Entre os pontos abordados estavam a retirada do ramal de Suape do projeto pela concessionária, a TSLA, a viabilidade do transporte de carga pelo ramal ferroviário e a importância de unir os estados do Nordeste em torno da retomada da obra, considerada fundamental para o desenvolvimento da região.
Adriano Lucena destacou que o Crea-PE vai se responsabilizar pela articulação com os outros Creas do Nordeste e com entidades representativas de Pernambuco. O presidente defendeu também a mobilização da sociedade, com ações que mostrem a importância da Transnordestina. “Precisamos fazer essa obra até 2026”, afirmou. O grupo pretende entregar uma carta ao presidente Lula, que deve vir a Pernambuco na próxima semana.
O deputado Pedro Campos afirmou que a ferrovia é um nó a ser desatado e que envolve questões técnicas, econômicas e políticas. Campos ressaltou a importância de unir os outros estados nordestinos na defesa do empreendimento, com o apoio do Banco do Nordeste, e trabalhar em uma frente parlamentar em defesa da Transnordestina.
