Após dezembro de 2018, quando foi concluído estudo realizado pelo Governo do Estado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi possível coletar, por meio de georreferenciamento, o número de imóveis, população e fonte de água disponível. Essas informações serão utilizadas no mapeamento do projeto que já foi iniciado com o objetivo de resolver os problemas de água e esgotamento sanitário na Zona Rural de Pernambuco, segundo Sérgio Murilo.
O representante da Seinfra informou ainda que conhecer a realidade das comunidades rurais é imprescindível para melhor planejar e agir na solução do problema. Em Pernambuco a comunidade rural apresenta distintas faces dos espaços rurais caracterizados na topografia do Sertão, Agreste, da Zona da Mata e do litoral. “Com o levantamento já temos mais de 7 mil comunidades identificadas. Dessas, 58% já estão cadastradas. A partir dessas comunidades cadastradas, podemos dizer que 56% têm algum tipo de abastecimento e 44% se abastecem a suas próprias custas. Das que não tem abastecimento, 90% não têm projeto e as demais já têm projetos ou até obras em andamento”, detalhou.
Dentre as informações disponíveis estão a demanda de água por comunidade, o consumo per capita, o meio de abastecimento (Compesa, Operação Carro-pipa, etc) e a quantidade de resíduos sólidos gerados nos assentamentos, nas comunidades indígenas e quilombolas e nas chamadas natural. Ao todo a soma de resíduos das comunidades identificadas soma cerca de 350 mil toneladas por dia.
Segundo o palestrante, há água para todo mundo, considerando a capacidade de armazenamento de água de chuva – que chega a 4 bilhões de litros – em mais de 178 mil cisternas instaladas em Pernambuco. Do ponto de vista da solução de esgoto, no Semiárido já são utilizadas duas: o reuso da água e a geração de energia através do biodigestor.
Sérgio Murilo Guimarães disse que, após a definição do modelo de gestão e estratégia de ação, será possível identificar as ruralidades, criação da unidade gestora, articulação das lideranças dos territórios, captação de recursos, projetos e obras rural, e por fim, o monitoramento de indicadores para construção de obras que possibilitarão atender às necessidades de água e esgotamento sanitário de 1,9 milhões de pernambucanos.
Gonzaga Patriota apresentou a importância de políticas públicas que garantam a dignidade e cidadania e defendeu a aproximação da engenharia da realidade rural para melhoria do modelo de gestão. “É importante que instituições governamentais, públicas, privadas e sociedade se unam e ajudem umas às outras na busca de soluções mais adequadas para a falta de água. Esse é, sem dúvida, um problema desafiador, secular e histórico que ainda sofre com a exploração política, a exemplo da solução por meio do uso do carro-pipa, um paliativo emergencial. Apesar de estarmos longe de uma solução definitiva, reconheço os grandes avanços e quero agora, depois de criticar várias vezes, elogiar as ações que estão sendo implementadas pelo Governo do Estado e a Compesa pela mudança de postura que vem assumindo”, considerou.
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