O Engenheiro de Pesca, Rodolfo Rangel, representou o presidente em exercício do Crea PE, Eng.° Fernando Lapenda, no 17° prêmio do Crea GO de Meio Ambiente. Também coordenador da Comissão de Meio Ambiente do Crea PE, Rodolfo acompanhou o evento que acontece anualmente e teve pela primeira vez o apoio do Confea e da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea – Mútua – GO e do Sicoob Engecred. A premiação aconteceu no Memoratto Eventos, em Goiânia, e segundo as informações locais reuniu 350 pessoas. A 17ª edição do Prêmio contou com o apoio institucional dos Creas DF, MT, MS e TO.
O tema escolhido para o Prêmio foi “Solo – A terra que se planta, a vida que se colhe”, alertando para a importância da preservação de um dos recursos naturais mais complexos do planeta e indispensável para a vida humana, que é o solo, e mesmo assim vem sendo muito degradado.
No inicio do evento, o coordenador da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (Codesu) do Crea GO, o Eng.Ambiental Áquila Silva Levindo, dirigiu-se ao público destacando que o prêmio representa “a valorização e a responsabilidade que o Crea GO possui com a sociedade, com o desenvolvimento sustentável e com a preservação dos recursos naturais”. Em seguida, foi homenageado in memória José Chacon (1949-2018), lembrado das várias atividades desempenhadas no sistema Confea/Crea, ex-conselheiro do sistema e ativista com muitas ações ambientais.
Como homenagem, troféus de 3kg no formato de “Seriema”, pássaro símbolo da resistência ambiental, foram entregues como premiação. A Seriema é encontrada em pastagens, cerrados e campinas do leste do Brasil, desde do estado do Ceará até o estado do Mato Grosso e leste da Bolívia, e ao sul para o Uruguai, Paraguai e Argentina Províncias de San Luis, La Pampa e Entre Rios. Na verdade, a Seriema de pernas vermelhas é um dos maiores pássaros no Centro do Brasil.
Cinco modalidades estiveram em destaque no 17º Prêmio Crea Goiás de Meio Ambiente: Imprensa, Elementos Naturais, Sociedade Sustentável, Inovação Tecnológica e Produção Acadêmica. Foram 120 trabalhos inscritos, um recorde da premiação, dos quais 15 finalistas – três em cada modalidade – foram selecionados por um júri composto por membros da Codesu e uma Comissão Julgadora de nove profissionais de diversas áreas, sendo cinco de Goiás, um do Distrito Federal, um do Mato Grosso, um do Mato Grosso do Sul e um do Tocantins.
Os projetos/programas vencedores só foram revelados durante a solenidade de entrega e foram agraciados com certificados e troféu. A modalidade Imprensa, a matéria vencedora foi “Desafio Nascentes”, da TV Anhanguera, Grupo Jaime Câmara. Na de Sociedade Sustentável, o projeto vitorioso foi “O Cerrado na Escola”, da Agroquima Produtos Agropecuários. Em Inovação Tecnológica, foi o projeto “Esfoliante Natural com Propriedades Antioxidantes Elaborado a partir de Rejeitos da Agroindústria da Goiana”. E produção Acadêmica, o projeto vencedor foi “Erosões em Margem de Reservatório de UHEs: Monitoramento e Educação Ambiental”, da Eletrobras-Furnas, Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade de Brasília (UnB).
Na oportunidade, o coordenador da Comissão de Meio Ambiente do CREA-PE conversou com vários organizadores do evento, com membros da Comissão de Meio Ambiente das regionais , julgadores, presidentes de vários CREAs, patrocinadores, presidente do CONFEA, na possibilidade de, em breve, levar para o Crea -PE a realização de premiações ambientais similares. A exemplo, nesta semana em Recife, o Rio Capibaribe esteve sendo homenageado no Simcapi2018. O Capibaribe representa um marco ambiental para os recifenses e precisamos dar continuidade a sua valorização e também da preservação de diversos ambientes hídricos do Estado, no combate à poluição hídrica em ambientes urbanos e rurais, e de efeitos industriais, juntamente com o processo de monitoramento de ambientes lacustres e terrestres em Pernambuco.