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Confira a entrevista do coordenador da coordenadoria Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Química

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Coordenador da Coordenadoria Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Química, Carlos Alberto Rodrigues Anjos

Durante a segunda-feira (02), representantes da Engenharia Química estiveram reunidos no Plenário do Conselho Federal no Seminário Nacional da Engenharia Química – Reunião dos Conselheiros Regionais e Federais para discutir os problemas e traçar soluções para a modalidade. Confira a seguir a entrevista com o engenheiro de alimentos Carlos Alberto Rodrigues Anjos, coordenador da coordenadoria Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Química.

Como você avalia a importância do Seminário para a modalidade?

Esse encontro de âmbito nacional traz para a Engenharia Química uma importante contribuição para o relacionamento com as instituições de ensino, para a revitalização das câmaras especializadas de Engenharia Química em todos os Creas e, principalmente, avançar com a fiscalização da modalidade. A ideia da fiscalização é focar o profissional da Engenharia Química. Nesses dois dias, a gente deve discutir não só assuntos relevantes para a modalidade, mas também produzir uma carta de definições e desejos do que a Engenharia Química tem no sentido de avançar.

Em que sentido, um evento como esse fortalece a modalidade?

Esse evento, se a gente conseguir perenizá-lo no Sistema Confea/Crea, ele vem trazer avanços muito importantes na discussão dos problemas nacionais, principalmente, na formação dos egressos. Estamos vendo que está havendo uma mudança muito grande dos cursos da modalidade Engenharia Química, que inclui a Engenharia de Alimentos, Engenharia Têxtil, Engenharia de Petróleo e Engenharia de Materiais. Sabemos que os currículos mudam, as grades mudam e as competências mudam, e, certamente, o Sistema Confea/Crea não pode ficar distante disso. Esses encontros vêm trazer uma atualização muito interessante para a discussão destes assuntos para a evolução da modalidade.

Qual seria sua expectativa para esses dois de trabalho?

Nossa expectativa é muito grande, no sentido de integrar os conselheiros regionais com os conselheiros federais, de maneira a avançar principalmente na problemática que envolve o atual registro dos engenheiros no Sistema, e o conflito de interesses com outros conselhos de classe. Certamente, os egressos das universidades se sentirão muito mais seguros na formação desses alunos e alunas.

Essa reunião contribui para a integração do Sistema Confea/Crea e Mútua?

Não tenha dúvida, se a gente conseguir perenizar essas reuniões, anualmente, elas serão muito úteis, no sentido de atualizar e avançar. Isso só vem a engrandecer a categoria, e o Sistema Confea/Crea fica muito envolvido. Não temos outra maneira de fazer, senão agradecer toda essa evolução que estamos tendo, principalmente o apoio dos conselheiros federais.

O que deve ser priorizado na Carta que vai ser apresentada nesta quarta-feira?

A Carta vai versar, principalmente, sobre as principais demandas que ora afetam a modalidade da Engenharia Química, que são a aproximação com instituições de ensino, melhorar o sistema de fiscalização da modalidade e uma tentativa de aproximação com o Ministério da Educação para que a gente consiga trabalhar em sintonia na formação dos egressos.

Nesse primeiro dia, o debate sobre sombreamentos foi bastante intenso. Essa deve ser a tônica do Encontro?

No período da tarde do primeiro dia, esse tema deverá ser aprofundado, nós vamos ter apresentações da área jurídica, que vai abordar com bastante propriedade este tema e no período da manhã deste primeiro dia, a gente viu que as manifestações já foram intensas, no sentido de trazer ações, trazer planos de como trabalhar a situação de conflito. Eu acho que o segundo dia vai ser bem mais intenso em discussões, e tirar as dúvidas dos conselheiros regionais.

Do Crea-PE
Com informações do Confea

 

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