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Comissão do IPA busca apoio do Crea-PE para cumprimento do salário mínimo profissional

Pesquisadores informam que o instituto não vem pagando aos seus engenheiros agrônomos o piso da categoria

Uma comissão formada por três pesquisadores, os engenheiros agrônomos Josemar Gurgel, Eline Waked e Danusa Correia de Araújo, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), foi recebida na tarde desta quinta-feira (8) pelo presidente do Crea-PE, Adriano Lucena. Na pauta, o cumprimento do piso salarial da categoria. Como isso não vem acontecendo no IPA, a comissão veio buscar apoio do Conselho para equacionar o problema.

Segundo informações de Josemar Gurgel, as distorções salariais acontecem no próprio IPA. Ele explicou que funcionários da Perpart (Empresa Pública Pernambuco Participações e Investimentos S/A), que estão à disposição do IPA, recebem o piso salarial corretamente e os engenheiros agrônomos do IPA não.  “O IPA não executa a lei”, afirmou Gurgel. A visita ao Crea é uma busca por apoio do Conselho para voltar a receber o piso salarial, destacam os representantes do IPA.

Além de Adriano Lucena, a comissão foi recebida também pelo superintendente do Crea, Nielsen Christianni, pelo chefe de gabinete do Conselho, Ermes Costa, e pelo gerente jurídico do Conselho, Marcelo Tenório. Lucena destacou que é necessário construir um caminho jurídico para embasar uma pressão política para que se cumpra o pagamento do salário mínimo profissional aos engenheiros agrônomos.

Nielsen Christianni observou que nesta situação não há o reconhecimento destes engenheiros com as atividades que exercem. “No caso deles (engenheiros agrônomos), exige-se que eles tenham registro no Conselho, porque desempenham atividades da engenharia agronômica, e ainda assim não cumprem a resolução que trata do salário mínimo profissional. O Crea entende que, da mesma forma que ele fiscaliza os profissionais, identificando o exercício legal e ilegal da profissão, também deve contribuir para o cumprimento do salário determinado pela legislação a esses profissionais”, destacou.

De acordo com o superintendente, o Crea contará com o apoio da gerência jurídica do Conselho, para identificar os meios legais e políticos de auxiliar nessa demanda.

Como encaminhamento do pleito feito pela comissão, foram propostas reuniões com o Sindicato de Engenheiros de Pernambuco (Senge), que tem assento no Crea, e com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente dos Estado de Pernambuco (Sintape). O passo seguinte é uma reunião com o presidente do IPA, Kaio Maniçoba, para debater o assunto.

Depois da visita, os pesquisadores do IPA saíram satisfeitos com o acolhimento da presidência do Conselho e do empenho demonstrado para resolver a questão. “Foi bem melhor que esperávamos”, atestou Josemar Gurgel.

Comunicação Crea-PE

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