Segundo dia da Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes aborda temas como tecnologia, fiscalização, recursos humanos dívida ativa e salário mínimo profissional
Tecnologia, fiscalização, recursos humanos, dívida ativa e salário mínimo profissional de engenheiros e agrônomos foram alguns dos temas abordados pelos líderes dos Creas, na tarde desta terça-feira (18), na 2ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea. O encontro, iniciado na segunda-feira (17), acontece no Centro de Convenções de Pernambuco e segue até esta quarta-feira (19).
O presidente do Crea-PR, Ricardo Rocha Oliveira, apresentou o programa de fiscalização do conselho regional. Segundo ele, o programa implantado envolve tecnologia e inteligência artificial no controle de obras e serviços, além da fiscalização do exercício profissional. Oliveira abordou ainda o trabalho da Crea-PR na articulação parlamentar para aprovação de projetos de lei de interesse dos engenheiros, agrônomos e geocientistas.
A dificuldade na cobrança da dívida ativa pelos conselhos regionais foi levantada pelo presidente do Crea-ES, Jorge Luiz e Silva. O presidente do Crea-ES falou sobre as dificuldades em realizar as cobranças atrasadas e levantou a possibilidade de terceirização do serviço.
O segundo vice-presidente do Crea-PE, Pedro Paulo Fonseca, considerou que deveria haver uma revisão nos acordos para negociação da dívida ativa pelo Confea. Fonseca ressaltou que a taxa de juros e multa por atraso são reclamações recorrentes dos profissionais. “O Confea deveria pensar em rever a taxa de juros, que encarece muito para o profissional”, afirmou.
O Colégio de Presidentes encerrou o segundo dia de atividades com um debate em torno do congelamento do salário mínimo profissional, em 2022, no valor de R$ 7.272, pelo Supremo Tribunal Federal. Antes do congelamento, o piso salarial de engenheiros e agrônomos tinha como referência o salário mínimo nacional.