Amocrea é ela, tire sua roupa da janela. Toda vez que eu vejo ela sem você, só me ‘alembro’ de você sem ela.
A Covid-19 trouxe aquele sentimento que só a quarta-feira de cinzas é capaz de proporcionar: a tristeza. A folia que o pernambucano conhece bem, em 2021, sequer começou. Mas nem os tempos de pandemia impediram que ‘Amocrea” comemorasse mais um ano de vida, mesmo que de forma tímida. O bloco, este ano, tem como tema “Amocrea voltou”. Ele “desfila” desde 2007, saindo das dependências do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), na sexta-feira que antecede o Sábado de Zé Pereira.
O “Bloco Artístico, Anárquico, Etílico, Filosófico e Carnavalesco” há 15 anos reúne profissionais do sistema Confea/Crea, conselheiros e funcionários do Crea. Com muita alegria e descontração, a troça ganha as ruas do Espinheiro, na Zona Norte do Recife.
Obviamente, na edição de 2021, Amocrea não quis realizar o tradicional percurso. No entanto, nem mesmo a crise sanitária que o mundo vive foi capaz de aprisionar o sentimento de folia. A ‘debutante’ festejou os 15 anos sem desfile. Mas os funcionários do Crea-PE receberam a camisa da edição de 2021 e posaram para fotos.
O bloco se solidariza com as famílias das vítimas da Covid-19 e com todos aqueles que sempre contribuíram para que Amocrea levasse alegria na véspera do Carnaval. Até o próximo ano. Dessa vez, com o bloco na rua!
“Nadja, Lila, Fábio, Elivânia, Bel e todos aqueles que sempre nos ajudam a botar o bloco na rua. Nosso muitíssimo obrigado. Este ano emprestamos nossa solidariedade aos profissionais e empresas do sistema Confea/Crea que sempre apoiaram o nosso bloco e que estão enfrentando grandes dificuldades diante da maior crise econômica e política que atravessa o nosso país. Os grandes temas estão fora da pauta dos políticos e o povo sofre com a falta de habitação, transporte, saúde, trabalho e emprego”, diz o Stênio Cuentro, presidente da Amocrea.
