Adriano Lucena fez palestra para os universitários na noite desta terça-feira (15) no retorno às aulas do semestre
Na noite em que o Crea-PE abordou o tema sobre o futuro do ensino da engenharia, em mais uma edição do Crea Convida, o presidente do Conselho, Adriano Lucena, palestrou para os alunos de engenharia da Unifavip, no Campus Caruaru. Ele foi convidado para apresentar aos futuros profissionais o Conselho, seu papel junto aos engenheiros, agrônomos e geocientistas, à sociedade, ao mercado de trabalho. O encontro ocorreu no auditório da faculdade, em Caruaru, na noite desta terça-feira (15).
“Qual a importância dessa relação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco com as instituições de ensino? É importante para que o profissional do futuro, que hoje é aluno, possa conhecer essa instituição tão importante, que tem 87 anos. São poucas instituições que chegam a cruzar tantas décadas tão forte. E o profissional do futuro precisa conhecer o Crea a partir da universidade”, destacou o presidente do Crea-PE.
Na sua palestra para os estudantes, num auditório com futuros engenheiros na expectativa por conhecer seu conselho de classe, Lucena explanou sobre o funcionamento do Crea, sua relação com as instituições de ensino, alunos. Falou sobre a importância das ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) e CATs (Certidões de Acervo Técnico) e, principalmente, o preenchimento correto destes documentos.
Como compromisso com os alunos, Lucena vai disponibilizar uma equipe técnica do Crea para ensinar e orientar os alunos no preenchimento de ARTs e CATs. A ideia é preparar desde cedo os futuros profissionais para essas demandas. Além de questões burocráticas, Lucena falou com os alunos sobre o mercado e o que ele espera do futuro profissional.
O presidente do Crea destacou diversas modalidades das engenharias, como a de pesca, florestal, civil, elétrica, além da agronomia. Ele ainda explicou que o Crea tem parcerias que visam preparar o profissional para o mercado de trabalho, a exemplo da parceria com o Sistema S e a Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco).
Lucena ainda explicou a necessidade da criação de um banco de oportunidades entre o Crea, a universidade e o aluno para estágios. Outro ponto destacado foi de como esse aluno pode e deve se preparar para se inserir no mercado. “ O Crea se preocupa com a formação desses profissionais. Ele quer acolher, ele quer participar, ele quer contribuir”, assegurou Adriano Lucena.
Para isso, o Crea, dentro do seu Comitê Tecnológico Permanente (CTP) criou um eixo de debate que é a formação do futuro profissional. “Nesse eixo, quem está à frente é o professor Alexandre Gusmão. A gente quer trazer esses dados, a gente quer saber quantos estão entrando nas universidades, quantos estão ficando no meio do caminho, quantos estão saindo, quantos estão dentro do Crea. O que eles estão fazendo? Como estão trabalhando? Como estão desenvolvendo a engenharia junto ao meio ambiente, a sustentabilidade?”, pontuou o presidente do Conselho.
“Queremos que os alunos, futuros profissionais, sejam cidadãos conscientes da construção de um mundo melhor e é essa engenharia que transforma a vida de todos nós”, reforçou Lucena. “É preciso ter essa proximidade do Crea junto à instituição e assim a gente pode debater a importância que tem o Crea dentro da sociedade e a importância também que a instituição tem em formar profissionais voltados para o mercado de trabalho”, avaliou Cláudio Vasconcelos, coordenador de Engenharia/ Unifavip Wyden, que propôs o encontro.
