Encontro contou com a presença dos presidentes do Conselho, Adriano Lucena, do Instituto, Kaio Maniçoba, e do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Pernambuco, Mozart Bandeira
Os presidentes do Crea-PE e do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Adriano Lucena e Kaio Maniçoba, estiveram reunidos nesta segunda-feira (20) para discutir parcerias em ações de fortalecimento da agronomia. O encontro contou ainda com o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Pernambuco, Mozart Bandeira, a engenheira agrônoma Danusa Correia e o engenheiro de pesca Maviael Fonsêca.
Os gestores debateram temas importantes como o compromisso com o salário mínimo profissional para os profissionais do IPA, a participação do órgão nas ações do Crea Desenvolve no interior do Estado, e o recolhimento com taxa especial da Anotação de Responsabilidade Técnica, a ART social,para os profissionais do Instituto.
“O IPA é uma instituição que presta um excelente serviço no Estado de Pernambuco e seus servidores precisam ser valorizados com um salário adequado à função. Vamos levantar os números e apresentar ao Governo que o aumento que pretendemos não é gasto, mas investimento. A conversa de hoje foi bastante proveitosa, pois mostrou diversos caminhos de atuação para o fortalecimento da agronomia”, disse Adriano Lucena.
Segundo informações do IPA apresentadas em reunião realizada em julho com o Conselho, as distorções salariais acontecem no próprio IPA. Ele explicou que funcionários da Perpart (Empresa Pública Pernambuco Participações e Investimentos S/A), que estão à disposição do IPA, recebem o piso salarial corretamente e os engenheiros agrônomos do IPA não. O Crea-PE defende que é necessário construir um caminho jurídico para embasar uma pressão política para que se cumpra o pagamento do salário mínimo profissional aos engenheiros agrônomos.
ART – Instituída pela Lei nº 6.496/77, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos por obras e serviços nas áreas da Engenharia e Agronomia. Todo contrato, seja escrito ou verbal, deve contar com o documento.
