Brasília, 01 de setembro de 2009 – Representantes da Secretaria de Educação Básica e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação reuniram-se, no dia 28 de agosto, com o presidente e conselheiros do Confea para apresentar duas propostas de parceria com o Conselho.
O objetivo é o de aumentar a visibilidade dos cursos da área tecnológica e fortalecer o processo de formação de especialistas dessa área.
O diretor de Concepções e Orientações curriculares para a Educação Básica, Carlos Artexes, informou que o Ministério gostaria de contar com o apoio no Confea em um projeto de divulgação das profissões fiscalizadas pelo Sistema, pois existe uma carência de profissionais nessa área.
“Gostaríamos de elaborar, junto com o Confea, uma metodologia de orientação de carreiras. Mostrar para os estudantes do ensino médio as tendências e as características das profissões da área tecnológica”, afirmou Artexes.
Na opinião do presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, o país enfrenta um enorme desafio na educação. “Com a perspectiva de retomada do crescimento econômico, novamente vamos ter carência de profissionais na área tecnológica e precisamos pensar maneiras de resolver esse gargalo. Contudo, precisamos garantir qualidade dos egressos das escolas técnicas e das universidades”, afirmou Túlio de Melo. A ideia é aproveitar o novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por ele, o estudante escolherá a carreira após receber o resultado do exame. Isso possibilitará uma escolha mais adequada às suas habilidades.
Segundo o MEC, 4,7 milhões de estudantes se inscreveram para o novo Enem. Os especialistas do MEC apostam na possibilidade de estudantes de Engenharia iniciarem campanhas, orientadas pelo Confea, dentro das 24 mil escolas que oferecem ensino médio no País. O responsável pela diretoria de Formulação de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica, Luiz Caldas Pereira, apresentou os planos do Ministério sobre a expansão da oferta de vagas em escolas técnicas.
“Nossa rede de Cefets e Colégios Técnicos passará de 140, número que havia em 2002, para 354, até o fim de 2010, podendo atingir 400 instituições, o que representará a oferta de 2 milhões de vagas”, disse Pereira. A intenção do governo é formar mais alunos na área de tecnologia, que hoje, no País, só representa 7,2% dos alunos matriculados no ensino superior. Além das escolas técnicas, o MEC planeja o lançamento de 38 institutos federais de educação profissional e tecnológica.
Thiago Tibúrcio
Assessoria de Comunicação do Confea