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Crea-PE, Clube de Engenharia e Fiepe debatem sobre as expectativas da economia pernambucana

O Clube de Engenharia de Pernambuco (CEP) realizou, no último dia 31, no Recife, o Seminário Permanente de Desenvolvimento, que teve como palestrante o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real. A expectativa do setor industrial para o ano de 2025, no Estado, foi o tema do debate.
 
Na opinião do presidente da Fiepe, a economia pernambucana deverá apresentar crescimento significativo. Mas o futuro dependerá de algumas variáveis, entre elas a base econômica atual, dos investimentos estruturados, e da capacidade de internalizar os efeitos dos investimentos estruturadores.
 
Dentre esses grandes aportes financeiros, o empresário destacou as instalações da Refinaria Abreu e Lima, do Estaleiro Atlântico Sul, do Pólo Petroquímico de PTA, POY e PET, o Pólo Farmacoquímico e Transnordestina. Até 2012, a estimativa é que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) eleve-se 7,5% ao ano, alcançando R$ 101 bilhões.
 
“A previsão é de que o PIB da indústria de transformação atinja R$ 11 bilhões e o emprego nesse segmento chegue a 304 mil”, disse Côrte Real. Na opinião do palestrante, um volume de emprego maior e de melhor qualidade, com salários mais elevados, aumenta a massa salarial e a demanda global.
 
De acordo com o presidente do Clube de Engenharia, Alexandre Santos, é fundamental o estímulo ao debate de tema como esse para o desenvolvimento de Pernambuco. O encontro teve o apoio do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE). Segundo Alexandre Santos, a preocupação com o planejamento de longo prazo para as ações voltadas para o desenvolvimento faz parte do cotidiano da sociedade civil, do Clube e do Crea-PE.
 
Estiveram também presentes, o presidente em exercício do Conselho, Maurício Pina, o presidente do Centro de Estudos do Nordeste (Cenor), Sebastião Campelo, e o ex-ministro da Agricultura, Armando Monteiro Filho. Os debates sobre as projeções dos diversos atores do cenário econômico vão continuar. “A indústria será a primeira, mas outros segmentos terão a oportunidade de expor e debater conosco”, finalizou Alexandre Santos.

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