A Engenharia de Minas acompanha a história das civilizações desde a Idade da Pedra, quando o homem confeccionava seus utensílios domésticos, armamentos e materiais de caça graças aos recursos da mineração – como entendida à época. De lá para cá, a modalidade recebeu dos orientais o conceito de “mina”, mais próximo do que se conhece hoje. Os romanos encarregaram-se de aperfeiçoar as técnicas para extrair metais como prata, ouro, ferro e chumbo e foram pioneiros em se valer da mineração para construir aquedutos, e virou curso de formação com os alemães da Academia de Minas de Freiberg, escola fundada em 1765 para estudos e pesquisas na área.
Mais de um século depois, em 1875, o Brasil imperial ganhou seu primeiro curso de Engenharia de Minas, na Escola de Minas em Ouro Preto (hoje Universidade Federal de Ouro Preto). O País conta hoje com 30 cursos ministrados por 28 Instituições de Ensino, o que ainda é considerado pouco, comparado com a quantidade de minas em atividade.
Em homenagem ao aniversário do Engenheiro de Minas Pedro Demóstenes Rache, um dos idealizadores do Sistema Confea/Crea e primeiro presidente do Conselho Federal, os Engenheiros de Minas brasileiros comemoram seu dia neste 10 de julho. Motivos para comemorar, num País de recursos infinitos como o Brasil, não faltam. Sua contínua adesão ao associativismo e sua luta pelo fortalecimento da profissão ganham na lembrança desta data sabor de vitória e novas perspectivas de sucesso.
