O mercado exigia a instalação de um centro de formação de engenheiros, na região, para capacitar a população local, pois a maioria dos trabalhos estava sendo executada por profissionais estrangeiros. Como liderava economicamente a Região, Pernambuco pressionou o governo para que fosse criada uma área para a formação de engenheiros.
Em 03 de junho de 1895, o governador José Alexandre Barbosa Lima instituiu a primeira Escola de Engenharia de Pernambuco, para servir a todo o Nordeste. A escola foi a quarta a ser instalada no País, após, a Real Academia Militar (RJ), a Escola de Engenharia, Minas e Metalurgia e a Escola Politécnica de São Paulo.
Em 1904, o Governo do Estado extinguiu a Escola de Engenharia de Pernambuco, alegando medida de economia. Um grupo de doze dos mais dedicados mestres tomou a iniciativa de continuar o trabalho de preparar engenheiros para o desenvolvimento da Região Nordeste. Esse grupo fundou, no dia 26 de janeiro de 1905, a Escola Livre de Engenharia de Pernambuco.
Em 1911, o ministro Rivadávia Correia reformou o ensino no País, acabando com a oficialização e permitiu que as escolas promovessem os cursos que desejassem. A partir desse ato, cessava-se o procedimento da fiscalização federal do ensino.
Com a nova legislação, um grupo de professores da Escola Livre de Engenharia de Pernambuco, apresentando como motivo o seu método de ensino excessivamente teórico, fundou outra escola de Engenharia com o nome de Escola Politécnica do Recife em 1912.
Em agosto de 1918, o Governo Federal restabeleceu o processo de fiscalização federal, com o qual os diplomas expedidos pela Escola Livre de Engenharia de Pernambuco voltaram a ter validade no País.
A diretoria da Escola Livre de Engenharia de Pernambuco resolveu mudar o seu nome para Escola de Engenharia de Pernambuco, em 1925, quando surgiu, no Rio de Janeiro, uma entidade que se intitulava também como Escola Livre de Engenharia, fornecendo diplomas profissionais mediante o simples pagamento de taxas.
Nesta trajetória, a Escola de Engenharia de Pernambuco, que já estava incorporada à recém instituída Universidade Federal de Pernambuco, passou a se chamar Escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco.