Memorial da Engenharia retorna busto de Moraes Rego para o antigo casarão da rua do Hospício
13 de julho de 2011 6 de outubro de 2020
Uma ação importante que ficará imortalizada pelo Memorial de Engenharia de Pernambuco. Nesta quarta-feira (13), foi iniciada a remoção do busto do professor e ex-diretor da Escola de Engenharia de Pernambuco (EEP), Manoel Antônio de Moraes Rego, um dos maiores nomes da engenharia brasileira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para o prédio do Memorial, onde foi acolhida durante anos a Escola de Engenharia, na rua do Hospício, no Centro do Recife.
O Memorial, um espaço criado com a proposta de preservar o patrimônio histórico e resgatar a história de importantes feitos ligados à Engenharia em todo o País, se propõe a preservar também a ligação do engenheiro civil Manoel Antonio de Moraes Rego, retornando o busto para o local de origem. “O busto do professor Moraes Rego passou 45 anos na UFPE depois que o curso passou a ser ministrado aqui, mas ele nem sequer conheceu as instalações da universidade. Conversamos com a direção da Escola, aqui representada pelo professor Antonio Celso Antonino, e mostramos a importância desse busto retornar ao local onde ele se encontrava, porque toda a história do professor Moraes Rego está ligada à Escola de Engenharia da rua do Hospício. Mas entendemos também que o busto tem que ficar na UFPE para servir de exemplo para esses jovens. Por isso, será colocada em breve uma réplica no local”, explicou Maurício Pina, fundador do Memorial e conselheiro do Crea-PE.
Maurício Pina ainda fez questão de agradecer a autorização da escola para a remoção do busto que seguiu, hoje (13), para o ateliê do escultor José Roberto. “Gostaria também de agradecer a Associação Brasileira de Cimento Portland, que está patrocinando a confecção da réplica que daqui a 20 dias estará na UFPE”, discursou o presidente do Memorial. “Acredito que no próximo mês faremos uma solenidade no Memorial para colocar de volta o busto de origem com a presença da família do agraciado”, concluiu.
O presidente do conselho deliberativo do Memorial de Engenharia de Pernambuco, Mário Antonino, disse que a Escola de Engenharia foi também uma escola de cidadania. “A retidão de conduta, a visão e o compromisso com as futuras gerações é o que nos remete ao professor Manoel Antônio de Moraes Rego”, ressaltou. Para o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti, a iniciativa do ilustre professor e conselheiro do Crea-PE, Maurício Pina, marca o resgate de uma figura emblemática para toda uma geração de engenheiros do Estado. “Como presidente do Conselho de Engenharia reconheço o ato simbólico que vem fortalecer o Memorial. A réplica desse busto deveria estar representada em todos os ambientes onde se proliferam a prática da ética, o senso de retidão e racionalidade, o desejo da busca pelo conhecimento e o sentimento de justiça e de bem estar para toda a humanidade”, defendeu José Mário.
HOMENAGEADO – Homem público de destaque em sua atividade e de reconhecida estatura moral, Manoel Antonio de Moraes Rego foi nomeado, em 1915, pelo governador Manoel Borba para administrar o Recife, cargo que exerceu como prefeito da cidade até 1918. Foi professor da Escola de Engenharia de Pernambuco, de 1904 a 1951, e diretor da instituição por dois períodos, de 1917 a 1930 e de 1939 a 1948. Moraes Rego foi também engenheiro-chefe de fiscalização do porto do Recife.
Em 1905, fundou a Escola Livre de Engenharia.Foi fundador do Clube de Engenharia de Pernambuco, em 1919, e presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) em dois mandatos, em 1941 e 1947.
HISTÓRIA – O Memorial da Engenharia de Pernambuco é uma entidade de natureza não apenas histórica, voltada à preservação da memória da Engenharia, mas também educativa e cultural. Foi fundado no dia 04 de maio de 2011 com sede no antigo casarão da Rua do Hospício, onde funcionou, de 1918 a 1967, a Escola de Engenharia de Pernambuco. Em 1943, o casarão foi totalmente demolido, e, no local, foi construído o atual prédio. Por um período, o prédio foi ocupado pela Faculdade de Administração, pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e, a partir de 1999, pelo Ginásio Pernambucano. Atualmente, uma parte do Ginásio Pernambucano ainda funciona no local.
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