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Estatísticas do Sistema estão disponíveis

Imagine que você esteja prestes a se formar ou deseje simplesmente saber como está o mercado de trabalho em determinada região, dentro da sua modalidade profissional pertencente ao Sistema Confea/Crea. Ou que precise saber o total de profissionais do sistema, inclusive com a soma de cada regional. Você talvez tenha até mesmo a curiosidade ou a necessidade de saber quais os tipos sanguíneos prevalecem entre eles. Pois saiba que estas e outras informações, de interesse profissional e da sociedade em geral, acabam de se tornar disponíveis, através do site do Confea, na ferramenta “Estatísticas”, atualizada diariamente e localizada no seu “menu principal”.

Vamos, então, matar (ou estimular ainda mais) sua curiosidade. Vejamos: segundo dados da manhã de 17/6, há hoje registrados no Sistema Confea/Crea 183.496 engenheiros civis. Eles respondem por cerca de 17% dos títulos registrados no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Quanto aos tipos sanguíneos, prevalece o O+ (cerca de 146 mil), seguido do A+ (127 mil). No entanto, mais da metade dos profissionais (586.564) registrados não informaram sua tipologia. Esta é uma pequena amostra das informações disponibilizadas à sociedade pelo Sistema de Informatização do Sistema Confea/Crea (SIC).

 

Com o acesso liberado desde 16 de julho, as informações pertencem a um banco de dados que, segundo o Gerente de Tecnologia da Informação do Confea, Fernando Henriques, vem sendo construído desde 2004. “Hoje o SIC faz a base dos registros dos profissionais, mantendo um vínculo com os regionais, que cadastram os profissionais com seus sistemas corporativos; sendo possível também efetuar o cadastro diretamente no SIC. Então, com base no cadastro corporativo, a gente desenvolve aplicativos que buscam informações em cada regional para atualizar a base do SIC”, diz o gerente da GTI.

O Presidente do Confea, eng. civil José Tadeu, ressalta a importância de apresentar à sociedade as informações disponíveis sobre o Sistema. “Estas informação já constavam da nossa base de dados, então houve a compreensão de que não fazia sentido guarda-las conosco, pois são informações de interesse de toda a sociedade. Pesquisas de diversas áreas podem ser desenvolvidas, inclusive por pessoas e áreas fora do Sistema, que precisem de dados sobre os profissionais em atividade”, comenta.

Dados diferenciados

Fernando Henriques ressalta que as informações são mais específicas com base nestes dados dos regionais e do Confea. “São basicamente estatísticas de quantidade sobre o quadro de profissionais regularizados, ativos, serviço que o SIC tem que prover. Em alguns tópicos, há informações desde 2003. Há também a possibilidade de usar filtros para refinar algo que interesse, como saber o número de engenheiros civis por regional. Estamos procurando ampliar ainda mais estas informações”, diz o gerente de Tecnologia da Informação do sistema. Um conjunto de dados, acrescenta, que constitui uma forma de transparência, ao tornar públicos dados antes restritos à GTI e alguns setores do Confea. “Mas, para isso, tivemos a necessidade de adequar toda a nossa estrutura estatística. Não é só pegar os dados cadastrados e tornar disponível. É importante para que as pessoas acompanhem as transformações do Sistema, como com a criação do CAU”, ressalta.

A nova forma de acesso do SIC é saudada também pelo Gerente de Conhecimento Institucional (GCI) e Assessor Internacional (Asin) do Confea, eng. agrônomo Flávio Henrique Bolzan. “Vejo o SIC como uma ferramenta de gestão estratégica do sistema com o governo federal, uma base de dados que contém informações sobre a potencialidade de crescimento das áreas do Brasil, um mapa do presente que torna possíveis projeções sobre o futuro dos profissionais, para perspectivas de gestão, com dados sobre a entrada ou não de profissionais. Ferramentas que, se bem utilizadas, estatisticamente, podem ser uma das principais ferramentas em termos estatísticos do Brasil. Podemos vir a fazer relatórios da situação conjuntural semestral do Sistema. Na GCI, poderemos desenvolver um tratamento estatístico sobre estes números, para que a gente possa racionar sobre isso. O processo ainda está numa fase inicial”, pondera.

 

Henrique Nunes

Assessoria de Comunicação e Marketing do Confea/Crea



 

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