Recife, 06 de outubro de 2009 – Os representantes das entidades ligadas às Engenharias, à Arquitetura e à Agronomia de Pernambuco puderam tirar, hoje (06), suas dúvidas sobre a Cidade da Copa, após a palestra do arquiteto e coordenador do projeto, Zeca Brandão, na 3º reunião do Fórum das Entidades, na sede do Memorial de Engenharia de Pernambuco, no Recife.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), José Mário Cavalcanti, ressalta a importância de discutir o projeto da Cidade da Copa com as entidades do setor. "O Governo precisa escutar a sociedade e as entidades construtoras desse novo cenário urbano que se cria com o advento do Mundial", destacou José Mário Cavalcanti.
O arquiteto mostrou o projeto de construção da Arena Recife, do estádio que será a sede dos jogos no Estado e do seu entorno. Segundo Brandão, o projeto precisa ser acompanhado pela sociedade e pelos atores do cenário econômico de Pernambuco. Na opinião do arquiteto, a cidade da Copa beneficiará o Nordeste como um todo e não apenas uma região especifica. “O projeto não significa que tudo vai mudar rapidamente. É preciso planejar e montar uma nova cidade”, ressaltou Brandão.
O vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) e coordenador do Memorial de Engenharia, Maurício Pina, questionou, em nome de todas as entidades presentes, sobre o que será feito com as obras após os jogos do mundial. O arquiteto respondeu que a Arena será realizada através de uma Parceria Público-Privada (PPP), garantido à empresa vencedora do certame a construção e a administração por um período de 30 anos.
Esse prazo ainda poderá ser renovado por mais 30 anos. Segundo Brandão, a iniciativa privada tem o interesse em manter as instalações funcionando. As dúvidas sobre os impactos ambientais causados pelas construções também foram levantados pelos presentes. Brandão justificou as obras como uma construção verde, preservando o meio ambiente e o patrimônio. Ao todo, participaram do encontro cerca de 20 representantes de entidades de classes ligadas ao Conselho pernambucano.
Rui Gonçalves
ASC do Crea-PE