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Crea-PE instaura grupo de trabalho para estudar caso do Mirabilândia e propor novas medidas de segurança

Time é composto por representantes do Crea, Procon e Prefeitura de Olinda. Outras entidades também serão convidadas

Após o incidente com vítima registrado no Mirabilândia, no dia 22 de setembro, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) decidiu instaurar, para estudo do caso, um TESLA – Time para Estudos de Soluções Locais Avançadas. O grupo, composto por diversas entidades e órgãos de regulação, tem como objetivo se debruçar sobre o caso para entender os fatores que contribuíram para a situação e, a partir daí, compor novas diretrizes de atuação para a prevenção deste tipo de ocorrência.

Nesta quarta-feira (04), houve uma reunião inicial para estruturação do grupo. O encontro foi conduzido pelos membros do Tesla, Marcos Antonio Maciel, Florêncio Absalão e Luiz Antônio Melo (que participou remotamente), e contou com a participação de Apurinã Caldas, Patrícia Câmara e Adeildo Gomes, representando a Prefeitura de Olinda; Hugo Souza e Liliane Amaral, pelo Procon-PE, e ainda o gerente de fiscalização do Crea-PE, Nailson Pacelli, e a superintendente Técnica em exercício do Conselho, Adriana Pereira.

Durante o encontro, foram levantados alguns pontos críticos expostos pelo incidente do Mirabilândia, além de pontos de possíveis fragilidades encontrados na metodologia atual que determina os critérios de liberação das atividades dos parques de diversão, nas diversas modalidades existentes. Outros tipos de locais de lazer similares também foram colocados em questão.

Após essa primeira reunião, ficou estabelecida a criação de um grupo de trabalho, que incluirá ainda o Ministério Público, o IPEM e as prefeituras municipais, sobretudo órgãos de Defesa Civil. Todos serão convidados a participar dos próximos encontros, para que a discussão possa ganhar mais perspectivas.

“Neste momento, vamos continuar focados nas análises técnicas das documentações apresentadas pelo parque em relação aos brinquedos, para, com isso, embasar uma decisão no que diz respeito à segurança das operações. Depois, traremos esses resultados para o grupo, para que possamos aprofundar as discussões e, assim, estabelecer caminhos de evitar uma reincidência deste tipo de ocorrência”, explicou o gerente de fiscalização do Crea-PE, Nailson Pacelli.

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