Encontro contou com a presença do Superintendente do Crea-PE, Nielsen Christianni, de autoridades, pesquisadores e professores com um debate em torno das Mudanças Climáticas
O Superintendente Técnico e de Gestão do Crea-PE, Nielsen Christianni, participou de evento referente ao Dia Mundial da Terra, comemorado no dia 22 de abril, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O encontro, realizado na última quinta-feira (20), contou com diversas autoridades, pesquisadores e professores que debateram sobre o grande tema que une a preocupação de todos os povos do Planeta – as Mudanças Climáticas.
O Reitor da UFRPE, professor Marcelo Carneiro Leão, destacou que o desenvolvimento sustentável e a mitigação da crise climática passam primordialmente pelo combate às distorções sociais. Ele ressaltou que é fundamental uma política de enfrentamento à perversa distribuição de renda, onde muitos têm pouco, e poucos se apropriam da maior parte das riquezas geradas no país.
Inamara Mélo, presidente do Instituto Toró, lançado oficialmente no evento, destaca que a crise climática requer uma ação coordenada entre poder público e sociedade. É nesse sentido que o Instituto Toró se coloca, não para substituir o Estado, mas para colaborar, enquanto sociedade civil organizada, com esse esforço conjunto.
Para o Superintendente do Crea-PE, Engenheiro Florestal Nielsen Christianni, dois aspectos são importantes no cenário de Pernambuco frente à crise das mudanças climáticas. Apesar da baixa participação pernambucana (5%) na contribuição brasileira às mudanças climáticas, Pernambuco possui uma política que pode ser ampliada para se constituir referência para outras regiões. Outro aspecto é investir em estratégias de adaptação, pois nossa região se encontra presente no mapa das áreas mais afetadas pelas mudanças climáticas. Ele citou, por exemplo, os fenômenos mais frequentes e intensos de chuvas no Estado.
Para o superintendente do Crea-PE, os estudos também colocam Recife como a cidade brasileira e 16ª no mundo a ser mais afetada pelas mudanças climáticas. “Isso requer um pacto com envolvimento de todas e todos e, colocarmos as engenharias, agronomia e as geociências a serviço de contribuir para frear esses processos e promover estratégias, tecnologias e inovações para a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas cada vez mais intensas”, afirmou.