A segurança da sociedade. Este é o principal objetivo quando a fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) realiza visita a empreendimentos onde profissionais das engenharias, agronomia e geociência exerçam alguma atividade. Munidos deste entendimento, o assessor da Fiscalização do Crea-PE, Fábio Gilnei, e Odon Correia Neto, fiscal da Inspetoria Regional de Araripina, cumpriram o cronograma de fiscalização da semana, em Petrolina.
Eles foram a fazendas de exportação de uvas e em usinas de energia solar. “A princípio, as modalidades vistas são civil e agronomia, por conta das obras à vista e das fazendas. Mas a gente amplia para outras, como mecânica, por conta das câmaras frias das fazendas, e elétrica, por conta da energia solar”, observa Odon Correia.
Numa fiscalização, a primeira coisa que é vista é o registro junto ao Crea-PE. Pelo artigo 59, é obrigatório a toda empresa que exerça atividade de engenharia o registro no Conselho. “Precisa do registro da empresa e do responsável técnico, o engenheiro agrônomo, no caso das fazendas, o receituário agronômico para a compra e aplicação dos produtos, os planos de trabalhos ambientais. No caso da de civil, vemos projetos e execução”, explica Fábio Gilnei.
Na prática, a fiscalização proporciona à sociedade a segurança, por exemplo, no consumo das uvas das fazendas fiscalizadas, garantindo que as frutas não foram produzidas com defensivos agrícolas usados sem o conhecimento técnico do profissional qualificado. O Crea-PE tem o mapeamento nas inspetorias das empresas com atividades ligadas às engenharias, agronomia e geociências e realiza fiscalizações periódicas.
O assessor da Fiscalização informa que tanto as fazendas de uvas como as usinas de energia solar visitadas nesta semana eram empresas devidamente registradas no Crea-PE. “No caso das fazendas, elas estão exportando seus frutos com qualidade e responsabilidade técnica”, adianta Fábio Gilnei.
