Crea-PE

Parceria entre o Crea-PE e Mamas Criam oferece humanização da maternidade às profissionais do Sistema, colaboradoras, estudantes associados ao programa Crea jr/PE e seus dependentes

Humanizar o ambiente de trabalho para as mães e pais é objetivo da enfermeira e especialista em amamentação Cíntia Ruas, CEO da Mamas Criam, empresa especializada em cursos de gestantes e casais grávidos, cuidados com bebês de 0 a 3 meses, prevenção de acidentes, primeiros socorros e shantala, entre outros serviços. Cintia promove workshops e palestras reforçando a importância do suporte especializado durante a gestação e após a chegada do bebê. “Para mulheres e homens que trabalham fora a chegada de um bebê mexe completamente com a rotina. Neste momento, pequenas atitudes podem reverberar em grandes impactos na vida pessoal e profissional das mamães e papais, assim como, principalmente, no bebê que acabou de conhecer esse novo mundo", explica.

Consultoria preventiva e preparatória para amamentação, de retorno ao trabalho e à vida social, acompanhamento de desmame gradual e gentil, além de sessões de arte gestacional, laserterapia (aplicada a amamentação), e aplicação do 1º brinco também são serviços que estão sendo destinados aos servidores e servidoras de algumas instituições em Pernambuco entre elas o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA – PE). " O objetivo é ofertar aos nossos colaboradores e colaboradoras mais subsídios que Ihes proporcionem bem-estar e mais segurança neste momento tão especial e delicado que é a chegada de um filho”, garante o presidente do Conselho Adriano Antônio Lucena.

Embora a legislação vigente estabeleça que mulheres contratadas em regime CLT não podem ser demitidas até cinco meses após darem à luz, uma pesquisa realizada em 2016 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com 247 mil mães mostrou que passado o período de obrigatoriedade, a realidade é outra. O estudo demonstra que quase 50% das mulheres são demitidas após, aproximadamente, 24 meses do retorno ao trabalho.

Quebrar esse preconceito e colaborar com o retorno humanizado à rotina profissional é possível, garante Cintia. " As empresas precisam estar sensíveis ao tema e abraçar a causa. O retorno ao trabalho após a licença-maternidade requer muita habilidade para evitar sofrimento físico e psicológico não só para o bebê, mas principalmente, para a mãe. É importante esse acolhimento e a implementação de práticas que ajudem a profissional. Aprender a ordenhar no local de trabalho, por exemplo, pode evitar problemas sérios, como a mastite, que, em casos extremos, pode comprometer a amamentação definitivamente, além de afastar a servidora temporariamente das suas atividades" assegura.

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