Conselho promoveu passeio neste domingo (11) por seis bairros, num percurso de 5,7 quilômetros, com informações sobre a história, mobilidade e intervenções urbanas
Conhecimento sobre mobilidade, história e intervenções urbanas da cidade deram o tom do passeio Calçadas do Recife, promovido pelo Crea-PE, neste domingo (11), para celebrar o Dia do Engenheiro. Conduzida por Francisco Cunha, fundador da TGI e militante da mobilidade do pedestre, a caminhada percorreu seis bairros da região central e Zona Norte, totalizando 5,7 quilômetros.
Nielsen Christianni, superintendente Técnico e de Gestão do Crea-PE, disse que a caminhada foi uma oportunidade de conhecer um pouco da história do Recife e suas formas de construção, relacionadas à capacidade da engenharia de proporcionar mobilidade e qualidade de vida para a população. O chefe de Gabinete do Crea-PE, Marcos André de Carvalho, avaliou que o passeio foi uma aula de mobilidade urbana, além de uma atividade para celebrar o Dia do Engenheiro.
O passeio iniciou na sede do Crea, na Avenida Agamenon Magalhães. Na primeira parada, Cunha mostrou as dificuldades dos pedestres em atravessar na faixa. Também falou sobre os desafios da ciclofaixa, que está em construção. Um avanço na avenida, segundo ele, foi o disciplinamento do trânsito na área do Hospital da Restauração.
Os caminhantes conheceram um pouco da história da Praça do Derby e a importância do sombreamento das árvores, em uma cidade com temperaturas elevadas como o Recife. Ainda no Derby, puderam observar a área do Memorial da Medicina e Cultura da UFPE e da praça Otávio de Freitas. O passeio seguiu pela Praça Euclides da Cunha, em frente ao Clube Internacional.
A próxima parada foi na Avenida Beira Rio, nos trechos da Madalena e da Torre, onde Francisco Cunha fez observações sobre a possibilidade de implantar uma faixa para os pedestres. Um registro importante foi sobre a falta de drenagem e do esgoto que escoa para parte do rio.
No bairro das Graças, Cunha falou sobre o projeto de integração do Parque do Capibaribe e do Jardim dos Baobás. Ele defendeu que o Recife pode ser tornar uma cidade parque, com áreas arborizadas, incluindo as avenidas, e integradas aos rios. A caminhada se encerrou no Crea-PE.
