Em reunião com a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, ocorrida na tarde desta terça-feira (20), o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, defendeu a isonomia salarial para engenheiros, arquitetos e técnicos terceirizados que prestam serviços ao Governo do Estado. Os profissionais cobram receber o reajuste que foi dado, em junho deste ano, aos terceirizados da Secretaria Estadual de Educação e que desempenham as mesmas funções que os servidores de outras secretarias.
O encontro contou com a participação do presidente do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge), Mozart Bandeira, e uma comissão de engenheiros, arquitetos e técnicos que trabalham em diversas secretarias estaduais. Estiveram presentes os engenheiros Getúlio Gutemberg (Seduh), Inaldo de Azevedo Lima (Seplag) e Cláudia Ramos de Oliveira (Seinfra); as arquitetas e urbanistas Carolina Menezes e Lorena Ribeiro, ambas da Secretaria de Administração, e os técnicos em Edificações Everaldo Batista da Silva e Ângela Maria Pimentel, ambos da Seduh.
O presidente do Crea considerou o resultado da reunião extremamente positivo. “Positivo pela participação de profissionais de diferentes secretarias e pela forma como foi conduzida a reunião. Com a participação e a representatividade de todos. Cada um colocou com muita propriedade as suas angústias e nós saímos daqui com um direcionamento importante”, ressaltou Adriano Lucena.
A Secretaria de Administração do Estado (SAD) está fazendo um estudo para apontar o impacto financeiro do pagamento do reajuste para todos os terceirizados do Estado. O pleito vai beneficiar 10.368 profissionais com contratos por tempo determinado nas demais secretarias estaduais. A vice-governadora, Luciana Santos, se comprometeu em falar diretamente com a secretária estadual de Administração, Marília Lins, para saber quando o estudo ficará pronto.
“Primeiro eu considero o pleito justo porque tem que ter salário igual para quem desempenha a mesma função. Certamente o que levou a essa distorção foi um recurso disponível, que era o Fundeb, o que limitou os aumentos à Secretaria de Educação, mas entendo que é preciso recuperar para poder ter uma política isonômica e de igualdade”, declarou Luciana Santos.
A vice-governadora disse que, além do levantamento feito pela SAD, é importante verificar também a possibilidade de acordo com o fluxo de caixa e financeiro do Estado. “Mas podem contar comigo nesse esforço de resolver essa desigualdade”, afirmou.